Pular para o conteúdo principal

"Amor talvez seja uma música que eu gostei...

... e botei numa fita..."

Fita Cassete 90 minutos de amor ! 


Quem nasceu antes dos anos 90 com certeza tinha o hábito de gravar músicas em fitas cassetes. Direto da vitrola, fazíamos seleções de dar inveja às coletâneas de produtores profissionais.

Ou fazíamos  uma miscelânea bem interessante : numa mesma fita colocávamos Daniela Mercury (sabia a coreografia do Canto da cidade de cor), passando por RPM, Nenhum de nós, New Kids on the Block, Paralamas do Sucesso e Cidade Negra. 

Ouvia a "seleção"  no meu walkman de cor branca, com o volume na altura máxima para me desligar de que estava em volta e me envolver apenas com a música. 

 Quando uma música era lançada nas rádios e não tínhamos o LP aguardávamos ansiosamente para apertar o botão REC e gravar. A música vinha "carimbada" com o nome ou o jingle da rádio ou com o locutor narrando " você acabou de ouvir..."

Um CD que se tivesse sido lançado nos tempos de LP que eu com certeza teria gravado numa fita é Estampado de Ana Carolina

O álbum, que vendeu mais de 600.00 cópias traz músicas como "Hoje eu tô sozinha", " Elevador", " "Nua"(parceria com Vítor Ramil"), "O Beat da Beata" (primeira parceria com Seu Jorge) e os temas de novela " Uma louca tempestade", "Pra rua me levar" e "Encostar na tua".

Mas a minha favorita dentre tantos sucessos era "Mais que isso" uma parceria dela com Chico César que de varias maneiras tenta explicar o que é o amor. E uma música que gostamos e gravamos numa fita, pode ser uma manifestação de amor.

Sempre tive curiosidade em saber como funciona o processo de criação de uma música. O ato de unir letra e melodia. É um trabalho de lapidação.

E hoje vou dividir com vocês esse vídeo de Ana e Chico!







Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Djavan e Eles

Pétala - dia de celebrar o cantor e compositor muso deste blog e de muitos outros poetas e escritores Foto: Tati Valente Dia de Djavanear o que há de bom. Os leitores do Falando em Sol já estão cansados de saber o apreço que tenho pela obra do alagoano Djavan Caetano Vianna, e que todo ano, esta data aqui é celebrada em forma de palavras. O que posso fazer, se Djavan "invade e fim"? Para comemorar seu 76º aniversário, selecionei cinco momentos em que ele dividiu cena com outros nomes da música popular brasileira. O resultado: um oceano de beleza. Tudo começou aqui. Este foi o meu primeiro contato com Djavan e tenho a certeza que de toda uma geração que nasceu nos anos 1980. Ele é Superfantástico! Edgard Poças...obrigada por isso... Azul é linda, amo ouvir e cantar até cansar...  Com Gal e Djavan então...o céu não perde o azul nunca... Esse vídeo foi em um Som Brasil, no ano de 1994. Desculpem, posso até parecer monotemática, mas Amor de Índio é linda. Mais linda ainda com est...

Bituca é Nosso!

Cara Academia do Grammy. Fica aqui nossa indignação pela forma como nosso Milton Nascimento foi recebido no evento de ontem. Sem mais, Tatiana Valente, editora responsável pelo Falando Em Sol.  

Centenário Inezita Barroso

  Centenário - pesquisadora de nossa cultura popular, Inezita reunia gerações em seu programa exibido todos os domingos pela TV Cultura Foto: Reprodução Itaú Cultural Ontem, dia 4 de março, foi celebrado o centenário de uma mulher, que enquanto esteve aqui, neste plano, viveu por e para a música brasileira: Inezita Barroso. Conhecida como  a "D ama da Música Caipira", por trinta anos  abriu as portas de seu programa Viola, Minha Viola, exibido pela TV Cultura, para receber artistas da velha e nova geração.  Nascida Ignez Madalena Aranha de Lima no ano de 1925 na cidade de São Paulo adotou o sobrenome Barroso do marido. Foi atriz, bibliotecária, cantora, folclorista, apresentadora de rádio e TV.  Segundo a neta, Paula Maia publicou em seu Instagram, foi uma das primeiras mulheres a tirar carteira de habilitação e viajou por todo país para registrar músicas do folclore brasileiro.  Recebeu da Universidade de Lisboa o título de honoris causa em folclore e art...