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Mostrando postagens de maio, 2022

Sylvestra Bianchi lança videoclipe de "Sons of the Blue Ray" hoje!

Sylvestra Bianchi lança videoclipe hoje às 20 horas Foto: Fabiano Guma   A cantora e compositora Sylvestra Bianchi , conhecida por seus sons carregados de rock cósmico - gênero musical idealizado pela artista - lançou no último dia 17 sua mais nova faixa de trabalho “ Sons Of The Blue Ray ”. O trabalho, que chega com o objetivo de transmitir mensagens positivas e de determinação aos ouvintes, já está disponível em todas as plataformas digitais e é um lançamento do selo musical Marã Música . O novo rock cósmico da cantora chegou com um blues espiritual, uma música onde o tema é o raio azul da Grande Fraternidade Branca, que muitos já devem ter visto em suas timelines pelas redes sociais, s e tratando de mestres ascensionados, chama Violeta, St. Germain (o mais pop dos mestres), e na música, Mestre El Morya e Arcanjo Miguel.  A Grande Fraternidade Branca é um estudo sobre a maestria divina, através de Mestres Ascensos, Arcanjos e Elohims, nos pilares da sabedoria, amor e do poder divino

Especial Blues Dellas: Mariana Camelo

  Mariana Camelo é uma mistura de sons, cores e emoções Foto: Marcella Lasneaux Sinestesia é a mistura de sensações: sons, cores, formas. É raro, mas algumas pessoas conseguem ouvir uma música e ver nela um desenho, uma forma, cor ou até mesmo gosto. Condição neurológica rara, algo que tenho em comum com a quarta participante do "Blues Dellas" : Mariana Camelo. Ela para mim é assim: sua voz é uma mistura de nuances com um gosto forte de pimenta, canela, rock, blues e um leve toque de MPB. A mineira de 30 anos , nascida em Belo Horizonte chegou em Brasília aos 5 anos de idade e iniciou sua carreira aos 14 anos tocando o primeiro instrumento que aprendeu- o teclado- em bandas covers de rock. Na capital do país e do rock nacional teve como referências mulheres com características que são evidentes em suas performances: Janis Joplin, Rita Lee e Cassia Eller.  Foi ainda na adolescência que conheceu o preconceito por ser uma mulher em um meio que é praticamente tomado por homens. C

Especial Blues Dellas: Mel di Souza

Mel di Souza abre as portas do fim de semana para a gente "sextar" em grande estilo Foto: Yuuh Ribeiro O que adquirimos na vida primeiro?  A voz ou nome?  Não sei explicar para vocês. Mas acho que os pais da terceira participante do "Blues Dellas " já previam como seria a filha deles. Falo de Mel di Souza, mineira de Ituiutaba, residente em Brasília desde 2004. Desde criança, a música e outras formas de arte lhe rondavam. Na Capital do país, ela se fez nos palcos e, desde 2006, nas bandas de blues e jazz, aprendeu a  lapidar a arte que a alimentava.  Em 2014, iniciou na Escola de Música de Brasília o curso básico em canto popular e em 2021, concluiu o curso técnico na mesma instituição.  O blues foi uma referência que chegou mais tarde, com a maturidade. Mel tem influências diversas: na infância ouvia  o sertanejo - música regional do seu estado natal -  e depois já adolescente começou a ouvir os rocks internacionais e  os grandes clássicos como Frank Sinatra; Beatl

Quinta da Saudade : Um dia como Seresteira

  As Seresteiras e eu... Foto: Adriana Ribeiro  Hoje minha quinta da saudade terá um gosto de voltar no tempo. E não num tempo em que eu tenha vivido, mas que as integrantes do grupo mogiano "As Seresteiras" promovem para seu público. O convite foi um tanto inesperado: iria até a minha terra natal para visitar minha família e conferir a apresentação das meninas que ao saber que estaria com elas me pediram que cantasse uma música do repertório. Desta vez seria de canções da Jovem Guarda, que sei de coração. O traje escolhido para o evento : vestidos rodados de bolinhas, pérolas e luvas, todo charme dos anos 60.  A apresentação aconteceu no Gold Snooker Bar Café que existe na cidade desde 1988 com uma decoração "retrô" e nas paredes quadros que retratam uma Mogi antiga, histórica . Foi para mim, há tempos sem cantar em público um momento mágico. Um #tbt de verdade. Me juntei às cantoras Ana Marangoni 60, Branca Lima 76, Iraci Domingues 60 e Carmen Silvia Ferreira Bast

Especial Blues Dellas: Andresa Sousa

Andresa Sousa é emoção em forma de canto Foto: divulgação  Ser uma cantora de sua geração que fortaleça a importância do blues, jazz e da bossa por onde passar. Este é o objetivo de Andresa Souza, a segunda estrela do "Especial Blues Dellas".  A  belíssima jovem de 35 anos nascida em Ceilândia do Norte mas residente no Distrito Federal desde bebê começou a cantar ainda na infância, nos encontros realizados por sua família. "Eu já cantava desde pequena, na igreja, em pequenos encontros de família, casamentos de primos, mas então Comecei a cantar em casamentos em empresas, como freelancer , enquanto trabalhava e estudava Direito, então tomei muito gosto pela música, e abri uma empresa musical para trabalhar profissionalmente", conta a cantora.  Porém a artista que tem como referências Etta James; James Brown; Nina Simone; Louis Armstrong, Nat King Cole; Ella Fitzgerald -referências mundiais de vozes do jazz e blues e de grande representatividade no ativismo nos direit

Top 5 : Bob Dylan por brasileiros

 Hoje é  aniversário de Bob Dylan. Ano passado contei aqui quais as minhas músicas favoritas do cantor e compositor norte-americano.  Esse ano vou fazer diferente: vou postar 5 versões ou releituras de suas músicas  feitas por brasileiros, fãs do artista-  muito conhecido por sua atuação na luta pelos direitos civis . Zé Ramalho é fã confesso de Bob Dylan. Tanto que em 2008 lançou o álbum "Zé Ramalho canta Bob Dylan - Tá tudo Mudando" com versões já conhecidas como "Batendo na porta do céu" ... E "Mr. do Pandeiro", uma versão de" Mr. Tamborine" feita por Bráulio Tavares  na qual aproveita pra homenagear Jackson do Pandeiro... Já publiquei aqui "Negro Amor"- versão feita por Caetano Veloso e Péricles Cavalcanti para "It's all over now baby blue" - na voz de Zé Geraldo. Hoje compartilho a divina e maravilhosa Gal Costa. A minha "xodó" Diana Pequeno fez uma belíssima versão para Blowing in the Wind e foi gravada po

Especial Blues Dellas: Márcia Campus

Márcia Campus abre o "Especial Blues Dellas" no Falando em Sol  Foto: divulgação   Para começar a semana e esquentar um pouco o clima tão frio nos últimos dias vou iniciar aqui o "Especial Blues Dellas",inspirado no evento homônimo que já está em sua terceira edição e acontecerá no dia 10 de junho a partir das 21 horas no Clube do Choro de Brasília. Os ingressos já estão à venda no site  Bilheteria Digital  e em breve trarei aqui mais detalhes sobre o evento, sucesso nas outras edições. A partir de hoje mostrarei para vocês quem são as mulheres que fazem blues na capital do país. Márcia Campus participa do "Blues Dellas" desde a primeira edição. A cantora de 45 anos, nascida em  Brasília começou a carreira musical em 2010 e traz em sua voz referências diversas como Elis Regina, Janis Joplin, Koko Taylor e Led Zeppelin. O blues para ela é uma forma de externalizar emoções. "O blues é um estilo de música no qual podemos colocar nossos sentimentos mais p

Quinta da Saudade : As congadas da Festa do Divino Espírito Santo de Mogi das Cruzes

A Congada de Santa Efigênia Foto: Reprodução Facebook  Era de praxe todos os anos recebermos nas escolas a visita da imagem do Divino Espírito e colaborarmos com alimentos não perecíveis para a realização da Festa do Divino Espírito Santo de Mogi das Cruzes. Como agradecimento recebíamos uma medalha com a imagem do Divino. Embora a padroeira de Mogi das Cruzes seja Santana, o Divino Espirito Santo tem uma grande celebração que sempre acontece no mês de maio, após a Festa de São Benedito. São realizadas "alvoradas", procissões, a tradicional quermesse com quitutes só encontrados na nossa culinária como o delicioso "afogado" e os doces. A festa tem ainda a parte folclórica que me encanta desde pequena. No último sábado da festa acontece a "Entrada dos Palmitos" . De origem portuguesa é uma celebração da colheita realizada no outono no qual desfilam grupos das comunidades, escolas, carros de bois com flores vermelhas, com legumes e verduras, cavaleiros, e tod

Conheça a campanha de Benfeitoria de Nina Wirtti

  Nina Wirtti nos convida para a Campanha de Benfeitoria de Flor da Estrada  Foto: Gabi Lopes Gaúcha mas radicada no Rio de Janeiro a cantora e compositora Nina Wirtti foi considerada por Mauro Ferreira, um dos mais acreditados repórteres e críticos musicais do Brasil há mais de 30 anos, uma “ótima cantora” e que são “primorosos” seus dois primeiros discos (Joana de tal, de 2012, e Chão de caminho - voz e bandolim, de 2017, com o músico Luis Barcelos). O repertório de Joana de tal é formado basicamente de sambas. Já em Chão de caminho, Nina e Luis Barcelos (gaúcha e gaúcho) vão do tango à toada, do bolero ao samba, de Yamandu Costa à Lupicínio Rodrigues e à peruana Chabuco Grande de La flor de la canela... Em fevereiro de 2020, poucas semanas antes do carnaval que a pandemia impediu, Nina lançou um single – o samba Loka - em que estreou como compositora. Com a pandemia, recolheu-se à casa da família no interior do Rio Grande do Sul. E foi lá que começou a germinar Flor da Estrada, o ál

Terça da Resenha: Ney Matogrosso a biografia

Julio Maria conta com "palavras sonoras" a história de Ney Matogrosso  Foto: Tatiana Valente  "Quando a gente gosta de um autor fica na expectativa do que virá de lançamento literário. Assim foi quando vi que o jornalista Julio Maria, biógrafo de Elis Regina lançaria uma biografia de Ney Matogrosso.  Julio além de detalhista e cuidadoso como todo bom jornalista tem em sua escrita um dom: músico que também é,sabe trazer sonoridade nas palavras. E seu talento é tamanho que conseguiu por meio de um texto me fazer ouvir a introdução de "Sangue Latino". O livro de 483 páginas, pela editora Companhia das Letras traz toda a história de Ney, desde o nascimento à relação conflituosa com o pai, sua passagem pela carreira militar até o belíssimo trabalho no hospital de base em Brasília, local conde teve seu primeiro contato com a música. É uma delícia poder saber a história da formação da Secos e Molhados e dos espetáculos de uma banda revolucionária em tempos de Ditadura

Top 5 no "Mundo da Lua"

Foto: Tatiana Valente Já contei aqui em algum lugar que sou apaixonada pela Lua. Gostava de voltar pra casa à pé da faculdade para apreciar o satélite em suas diferentes fases no céu.  De ontem para hoje aconteceu o eclipse total da "Lua de sangue", fenômeno no qual Sol, Terra e Lua estiveram alinhados e a Lua passou na sombra da Terra. Foi um espetáculo maravilhoso e inspirada por ele resolvi fazer um Top 5 com a musa de inúmeros compositores para começar a semana. Bituca anunciou ontem que deixará os palcos. Para nossa alegria continuará compondo e cantando mas sem fazer shows.                      Ontem a belíssima "A Lua Girou" do folclore baiano belissimamente  interpretada por ele não saiu da minha cabeça. A enigmática "Shy Moon" por Caetano Veloso  e Ritchie faz parte da minha trilha nas noites de lua... Não conheci minha avó paterna, infelizmente já estava há muito tempo em outro plano quando nasci. Dizem que tenho muito dela como o sorriso e o amo

Você sabe o que é banzo?

  O sofrimento retratado no quadro "Escravos Punidos" de Debret em 1835 Banzo no significado do dicionário é a alça do bastidor de bordar. Onde seguramos o tecido para com agulha e linha traçar bordados e formar desenhos, imagens e até quem sabe contar uma história. O banzo também inspirou muitas músicas que retratam um cenário triste da História de nosso país. Cenário que se repete diariamente. Na língua africana "banzo" é um estado profundo de depressão, tristeza que acometia os africanos escravizados. A saudade extrema de suas terras os levavam a uma melancolia profunda que os adoecia até a morte. Era uma forma ainda de demonstrar resistência ao trabalho escravo, à privação da liberdade. Morrer era a única forma de fugir. Como narra o estudo   “Memória a respeito dos escravos e tráfico da escravatura entre a Costa d’África e o Brazil” apresentado pelo advogado  Luis Antonio de Oliveira Mendes para a Real Academia de Ciências de Lisboa no ano de 1793. No texto ele

Quinta da Saudade : "Meus dias com James Brown"

 " Mãe, aumenta o volume: é a música da teacher ", me contou a mãe de uma aluna rindo muito. Me senti lisonjeada. Era a minha música. Ser lembrada por ter um alto astral é mais que um elogio. Como se me falassem: você melhora o meu dia. A canção em questão era " I got you" (I feel good) de James Brown. Aliás Brown (assim como o nosso Carlinhos Brown) é tão alto astral que podia se tornar um elogio: você está tão Brown hoje - acho que vi isso em algum lugar. E eu me sentia assim toda vez que ligava o rádio e escutava "Whoa, I feel good, I knew that I would". Em 2001 participei de um workshop de uma rede educacional de uma das escolas nas quais lecionava. Lá a coordenadora da frente de línguas sugeriu  que começássemos nossas aulas com um " warm up ", um aquecimento para que os alunos se sentissem inseridos na língua estrangeira.  Pensei: só pode ser essa de Brown e bolei uma coreografia fácil para que as crianças (sem traduzir) pudessem entende

Pacto Global da ONU Brasil lança single em parceria com MC Soffia, Gilsons e Margareth Menezes

 O Pacto Global da ONU Brasil se une a MC Soffia, Gilsons e Margareth Menezes no lançamento da música ‘Salário Digno’. A ideia é chamar a atenção do público para a causa e as questões do ODS 8 (Trabalho decente e crescimento econômico), ligado ao Movimento Salário Digno, iniciativa que faz parte da estratégia Ambição 2030 do instituto. A ação é uma parceria dos artistas com o Pacto Global e teve os apoios de Boogie Naipe, Deezer e ONErpm. A música, composição de MC Soffia e Margareth Menezes e produção de Vini Nallon, está disponível nas principais plataformas de música desde o dia 6 de maio. “Estou muito feliz em participar dessa ação do Pacto Global da ONU, sou uma pessoa muito preocupada com as questões sociais do Brasil e que bom que estou junto com a Margareth Menezes e os Gilsons nessa luta”, afirmou MC Soffia. “É uma honra estar nessa campanha, junto com a MC Soffia e Gilsons, essa galera jovem que está arrasando na música, mas que nesse momento de compromisso social também está

Os dez melhores álbuns da música brasileira

 Ontem foi notícia em todos os sites de música : Clube da Esquina foi eleito o primeiro melhor álbum da história da Música Popular Brasileira.  Participaram da votação jornalistas, influenciadores musicais, youtubers  e profissionais de divulgação da música que elegeram os 500 melhores álbuns da nossa MPB. Sou suspeita pois as obras dos responsáveis por este tesouro da nossa música estão espalhadas por este blog e fazem parte da trilha sonora da minha vida. Decidi então mostrar aqui os 10 primeiros eleitos e quais minhas músicas favoritas de cada um deles.. . Clube da Esquina: não tenho a favorita. Mas vou postar hoje a versão original de "Um Girassol da cor de seu cabelo" que é uma música que significa muito para mim. Quero ver quem consegue identificar a voz de Beto Guedes nos vocais... Acabou  Chorare é outro xodó. Amo os Novos Baianos de todo meu coração. Eleger a favorita deste álbum... Mas vamos pra que me representa: "A Menina Dança". "E o que diz o meu

Lulu e eu Parte 4: " Uma carta para Luiz Maurício..."

Lorena, 04 de maio de 2022 Hi  Luiz Maurício... "Como vai você hoje em dia?" Dia de te celebrar: "mais uma volta no calendário..." Acho que nunca viu uma resenha em forma de carta. Essa vai ser a minha forma de te contar o que vi e vivi na última sexta-feira lá no Espaço das Américas em São Paulo. Fui acometida por muitos anos por um mal chamado ansiedade, que durante a pandemia piorou e me ocasionou crises e mais crises de pânico. O medo vinha me dominando há anos. Um sentimento incontrolável que não me deixava caminhar sozinha. Há dois anos você fazia do teu apartamento a Lulu Live . Me arrumei pra essa noite e aqui na sala de minha casa pensei em quantos shows teus deixei de ir. E você ali, de tua casa cantando para nós, seus fãs. Tomei uma resolução. Quando tudo acabasse iria até seu show na cidade mais próxima.  E assim foi. Uma decisão repentina. E desta vez não procurei companhia. Fui sozinha. "Eu vou", decidi. Minhas amigas depois que souberam que

Projeto Choro nas Barcas acontece essa semana em Santos

Duo Txai se apresentará no Projeto "Choro nas Barcas" Foto: Lairton Carvalho  Nos dias 5 e 6 de maio o público que estiver no litoral paulista poderá conferir no embarque Santos belíssimas apresentações de choro. É oProjeto Choro na Barca, contemplado pelo P rograma de Ação Cultural de São Paulo, o  PROAC. Se apresentam no dia 5 de maio a partir das 18 horas o Duo Txai e no dia seguinte, no mesmo horário o Duo Cordas. O projeto tem como intuito fazer as seguintes conexões: Santos e o choro – O choro e Portugal – Santos e Portugal. "Todas estas analogias fazem muito sentido quando pensamosno choro. Um dos primeiros ritmos da música brasileira, talvez omais executado, trazido pelos portugueses à nossa baixadaSantista, por meio do Porto.O choro pode ser considerado como a primeira música urbanatipicamente brasileira e ao longo dos anos se transformou emum dos gêneros mais prestigiados da MÚSICA POPULAR BRASILEIRA reconhecido em excelência e requinte. Com o tempo e a tradiç

Lulu e Eu (Parte 3)

Com o flyer da La Boom na mão fui para casa em estado de graça. Lulu iria para Mogi das Cruzes, e eu tinha como obrigação estar lá. Naquele ano lançou o álbum "Eu e Memê, Memê e eu" e a turnê era animadíssima. O CD  tinha uma capa linda com ursos de pelúcia e as músicas ganharam um remix super dançante, e eu amava passar o tempo ouvindo e dançando. Como não estar no show e ver tudo acontecer ao vivo? Primeiro passo: convencer meus pais.  Segundo: arrumar uma companhia, afinal era uma menina de 14 anos e não podia ir sozinha ao show. Consegui convencer uma amiga que morava na rua detrás de casa. Outro passo importantíssimo: tirar meu RG. Fui, e decorei o número, não ficaria pronto e teria de levar apenas o protocolo. No dia do espetáculo me arrumei e ouvi todas as recomendações de meus pais. Não aceitar nada de ninguém, ficar longe de brigas, não falar com estranhos. E assim que acabasse ligar (de um orelhão pois celular não existia) para meu pai nos buscar.  Sempre fui alta