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Mostrando postagens de janeiro, 2021

Sextou : De Cara com Enio Lobo

Já disse aqui da minha relação de amor e ódio com a tal plataforma digital. Amor porque acho magnífico num clique encontrar playlists e opções variadas.  Ódio porque sinto muito a falta da ficha técnica e de saber quem trabalhou na produção daquele projeto.  Sem contar outras coisas que ainda são nebulosas para mim - não sei como funciona no meio digital a porcentagem que pagam para os que trabalharam para fazer aquelas músicas  (e é um processo caro e muito trabalhoso). Vi em campanha lançada por Jorge Vercillo nas redes sociais semana passada que esse valor poderia ser reavaliado devido aos momentos difíceis que passaram os profissionais que vivem de eventos durante a pandemia - que ainda não terminou. Mas hoje é sexta e queria ouvir algo leve . Logo  "de cara " (rs)  minha plataforma me indicou meu amigo Enio Lobo - acho que pelas pesquisas que fiz para pedir na live desta semana. O artista começou carreira na música em 1996 e tem como influências musicais Steve Wonder, a

Quinta da Saudade: Five Hundred Miles -"The Journeymen"

 Ontem fiz uma entrevista muito gostosa com Enio Lobo e Sabrina Pacca, minha primeira  ao vivo no Instagram e  me senti "em casa". Estava na presença de amigos  que cantaram e lembraram dos bons tempos da noite mogiana. Num certo momento me mostraram da janela a lua, pra que eu pudesse matar saudades de minha terra querida, e hoje pela manhã ao pensar no que escrever para a quinta da saudade me lembrei da história de uma menina que aos oito anos de idade colocou em sua cabeça que queria estudar inglês. Pediu ao pai, e recebeu como resposta que era só descobrir os valores e onde tinha aula de inglês para crianças (coisa que em 1989 era raridade em Mogi das Cruzes).  Falante que sempre foi e determinada pegou a lista telefônica, o telefone e discou para inúmeras escolas e encontrou apenas duas que ofereciam cursos para crianças de sua idade. Anotou em um papel e mostrou ao pai que a acompanhou até a primeira escola e recebeu a notícia que faltavam crianças para formar uma turma

Entrevista : Rava

  A doçura de Rava  Foto : Divulgação Acompanho o "The Voice Brasil" desde a primeira edição. Amo ouvir novos talentos, conhecer vozes e as histórias de vida dos candidatos. Me emociono, torço e vibro pelos meus candidatos favoritos. Na edição deste ano poucos participantes tinham me chamado a atenção. Porém quando vi a foto de uma menina no colo de seu pai, também músico, já sabia de quem se tratava : era Rava. Nome que no esperanto tem como significado "deslumbrante".  Parei para ouvi-la com atenção, pois sentia que pela meiguice no olhar dali sairia muita emoção. A canção escolhida não foi das mais fáceis de se cantar: Trem das Cores de Caetano Veloso embora linda, na minha opinião é desafiadora por ser cheia de nuances. Mas Rava a interpretou com uma doçura tão dela, que me emocionei e como uma tiete comecei a torcer para que Lulu (que acompanhava a letra inebriado) virasse sua cadeira. Mas foi Brown que virou. Quando a jovem se apresentou o cantor a reconheceu:

Um sábado na companhia de Virginie, Camila Costa, Sandra Vianna e Paulinho Moska

Sábado foi para mim um dia musicalmente maravilhoso. Como já disse aqui as lives são minhas companheiras nessa temporada que continuou em 2021 e pelo jeito seguirá até que sejamos todos vacinados, para que possamos em segurança sair às ruas. Convidada por Virginie (da Banda Metrô) e por Camila Costa ( por quem me encantei) assisti a uma live direto da França, com músicas que me fizeram viajar e cantar junto - as letras tem em sua grande maioria uma mensagem sobre preservação ambiental, valorização das comunidades originárias, sobre amor e fraternidade. Daí, assim que terminou a apresentação já estava no YouTube do Espaço Cultural Canto de Cabocla, aguardando Sandra Vianna e Gui Cardoso lançarem Irú, uma bela cantiga que fala da necessidade da nossa união  (propícia para os tempos em que vivemos) dizendo que " “Vem, a hora é essa / o planeta tá com pressa / precisamos começar dando as nossas mãos / nossa boa vontade / para contar do amor para toda a humanidade”. Irú, título da

Quinta da Saudade : Dominó

  LP: arquivo pessoal Nasci na década de 80. Era a mascote das turmas: das minhas tias, dos amigos de meu pai -então em casa  todo dia quase era uma"festa", rodas de violão, churrascos, muitos almoços, amigos e não faltava música. Repertório variado rolava de tudo : de MPB ao sertanejo, do Samba ao pop/rock nacional. Eu claro, ouvia muito o que tocava na rádio, já que praticamente nasci dentro de uma discoteca.  Mas como toda criança e pré-adolescente tive minha fase "boyband". Comecei pelos Menudos e  não me reprimia, dançava com eles no portunhol e cantava (eu enrolava) "Doces Beijos", e meu favorito era Robi Rosa ( imagina Rick Martin era só uma criança como eu rs). Mais crescidinha conheci um grupo lançado por Gugu Liberato pela produtora Promoart chamado Dominó .  Pronto. Foi paixão à primeira ouvida, ainda mais por que eles chamavam pra dançar no " balanço do mar". Na época da Copa de 86, tinha até a música " acharemos o momento dentro

Nico Rezende apresentará live no You Tube do Blue Note na quinta-feira

 O cantor, arranjador e compositor Nico Rezende fará uma live na quinta dia 21 a partir das 21 horas no YouTube do Blue Note:  https://www.youtube.com/bluenotesp  ou  www.youtube.com/bluenoterio  .  No repertório  o público irá conferir uma apresentação super especial que vai do cool Jazz de Chet Baker ao seu super conhecido repertório  Pop.  O artista paulistano que começou sua carreira tocando em orquestras  foi para o Rio de Janeiro no começo dos anos 80  para ser tecladista de Richard Court ( o Ritchie).  Desde então fez arranjos para nomes como Marina Lima, Gal Costa, Roberto e Erasmo Carlos, Zizi Possi, Cazuza, Beto Guedes .  No total já lançou  8 álbuns, e foi no primeiro LP lançado em 1987 que fez o hit " Esquece e vem", tema de Malu Mader em " O Outro". Tem muitas músicas que foram feitas por ele que gosto muito e que sempre pedi aos meus amigos pra tocarem pra que eu pudesse cantar junto, dentre elas Perigo ( uma parceria com Paulinho Lima que foi um suce

Memes musicais da vacina: qual seu preferido?

A criatividade do brasileiro não tem limites. Ainda mais quando o motivo é de grande alegria como foi a liberação do uso da vacina, notícia anunciada no último domingo. E se tem alegria, nós gostamos de festa e toda boa festa pede música, claro. Separei aqui alguns memes musicais publicados na web que me chamaram a atenção... A página Brasileiríssimos foi no ritmo do Olodum ... Impossível não ler cantando ! Elis também veio pra lembrar que o jeito para podermos voltar a ter alguma vida normal é por meio da vacinação. Aliás volta e meia me pego pensando no que diria Elis sobre os tempos atuais. Legião Urbana teve uma versão atualizada de Eduardo e Mônica...Sempre atuais.   Raulzito foi categórico ao afirmar que não se deve ser besta pra tirar onda de herói, seja esperto como o "Cowboy fora da Lei" Mas como aqui o papo é música e a gente está muito feliz vou deixar a versão que a Orquestra Sinfônica da Bahia fez do funk "Bum Bum Tam tam" do MC Fioti , que virou "

Sabrina Pacca lançou " Desse Jeito" no último sábado

 A cantora Sabrina Pacca lançou a música " Desse Jeito" neste último sábado 16 de janeiro pelo Projeto Cultural autoral do canto LAB- uma iniciativa do Espaço Cultural Casa de Cabocla que foi  transmitida via You Tube e conta com recursos da Lei Emergencial Aldir Blanc,   c  nº 14.017/2020 . O projeto tem como intuito   “manter acesa a chama da criação musical”. Acompanhada pelo músico e companheiro Enio Lobo (que também participou da composição de" Desse Jeito" a também jornalista e compositora  Sabrina Pacca, que atua artisticamente há 20 anos em Mogi das Cruzes, mostrou uma canção com uma mensagem doce e enigmática. A canção faz parte do disco ‘Canela’, contemplado com recursos da Lei Aldir Blanc e previsto para ser gravado em 2021, pelo Estúdio Municipal de Áudio e Música (Emam), em Mogi das Cruzes. O álbum terá ainda outras composições da dupla, como a faixa-título e ‘Eu Vi’, além de letras assinadas por outros nomes da região, como Rui Ponciano, Gui Cardoso,

Quinta da Saudade : Vander Lee

 Na manhã do dia 5 de agosto de 2016 estava na sala de espera de um consultório médico para uma consulta de rotina. Estava grávida de meu segundo filho, já chegando no sétimo mês de gestação. Se tem uma coisa na vida que me irrita profundamente é a sala de espera de consultórios. Tenho a chamada "síndrome do jaleco branco" e a espera me deixa mais nervosa que a consulta em si.  Como boa geminiana que sou, adoro bater um papo, é uma forma de aliviar a tensão e conhecer histórias e pessoas novas. Porém isso é algo que a tecnologia nos tirou, pois neste dia todos que ali estavam se comunicavam com o celular. Vendo que não teria outra opção e não tinha levado um livro companheiro peguei meu celular e abri no Facebook e num impacto tremi: Vander Lee , cantor que eu tanto admirava tinha acabado de falecer. Voltei imediatamente para o ano de 2003, ainda estudante de Comunicação Social e desde sempre apaixonada por música. Ouvinte frequente da Nova Brasil FM acabara de escutar Onde D

Minha nova paixão : As Baías

Mês passado fui assistir à Virada Cultural de Araçatuba para ver Rolando Boldrin que admiro muito : é um fantástico contador de causos e os mescla com canções que amo desde a infância. O evento aconteceu de forma online via You Tube, então pude, no conforto de minha casa acompanhar o Mestre Boldrin.  Logo em seguida a apresentadora anunciou a entrada de As Baías : Assussena Assussena , Raquel Virgínia e Rafael Acerbi . Quando guitarra e bateria introduziram "Dê um Rolê" ( Novos Baianos), já percebi que deveria permanecer na plateia, me pegaram pelo coração, ainda saudoso da partida de Moraes Moreira . Cantaram outra música de autoria delas e em seguida "Pagu" ( Rita Lee - Zélia Duncan). Me chamaram também a atenção pelo figurino e pela dramaticidade ( suas roupas são extremamente elegantes e  interpretam as canções sentindo o que cantam). Anunciaram então uma romântica : "Éramos Chuva", do E.P "Enquanto estamos distantes" produzido durante a q

Kau apresenta Inexorável

 No último sábado dia 9 de janeiro o músico, compositor, produtor musical e educador especializado em bateria  Kauê Moro Caldas lançou a música "Inexorável" pelo projeto autoral do canto LAB, promovido pelo Espaço Cultural Canto de Cabocla . A música de autoria do artista mogiano fala sobre algo que "continua indefinidamente, que não se pode evitar". Segundo Kauê a inspiração para escrever rimas sobre um encontro consigo mesmo veio de um sonho no qual a cantora Xênia França tocava uma música que ele não conhecia. Ao acordar tentou descobrir qual seria aquela canção. Logo, pegou o violão e nasceu "Inexorável" O som, que “mistura o universo percussivo brasileiro com hip hop e neo soul”, além de fazer parte do Autoral do Canto LAB, estará no EP ‘Interior’, que será gravado em 2021, no Estúdio Municipal de Áudio e Música (Emam), em Mogi das Cruzes, com recursos da Lei Emergencial Aldir Blanc  nº 14.017/2020 . Confira o Clipe de Inexorável aqui!!!!

Entrevista : Paulo Henrique PH

Foto : @beraldofoto  Um dia um rapaz chamado Caipirerê resolveu seguir seus sonhos. Partiu de sua terra natal subindo a Mogi-Dutra, em direção à São Paulo, contemplando as belezas da Serra do Itapety.  No caminho foi se lembrando de seu passado, da infância em Mogi embalada por músicas de compositores mineiros, e da adolescência que teve como trilha todos os nomes da Música Popular Brasileira - uma grande escola para quem aprendeu a tocar  violão pelas revistas que traziam as cifras nas letras. Foi então seguindo rumo ao seu futuro e à capital.   Com sua humildade e competência  fez  laços musicais ao longo de sua trajetória em São Paulo amizades e parcerias com músicos  que admirava ainda jovem : Paulinho Pedra Azul, Murilo Antunes, Toninho Horta. Lá conheceu também sua esposa e parceira musical : a bela e fantástica violinista Mariana Ribeiro. Caipirerê  tinha os olhos para o futuro mas era muito ligado às suas origens, e trazia em seu coração seus parceiros mogianos : Pedrão, Rabic

Quinta da Saudade : Jessé - sobre todas as coisas

Terça passada participei de uma retrospectiva numa live promovida pela página do Lui Macedo ( @reliquiasonora ) que tem um canal no YouTube e durante o ano de 2020 fez inúmeras lives e entrevistou nomes como Milton Guedes , Claudio Infante , Lucinha Turnbull , Marcelo Gasperini , Jefferson Gonçalves . Com Monica Harley , da página @musicgenerationblog lembramos as entrevistas e acontecimentos no mundo da música. Pra quem não viu ainda basta clicar aqui : https://www.youtube.com/watch?v=8LIu-RSbhHc&t=2659s A página no Instagram é um projeto super legal, que traz discos que marcaram as trilhas sonoras de muitas vidas. Me identifiquei com a proposta, pois quem como eu vive com música gosta de rever artistas que involuntariamente participaram  de nossas vidas. Na reunião de pauta, falei pra Lui sobre um disco que ouvia muito quando criança : Jessé sobre todas as coisas , lançado em 1984 (e ele tem em sua valiosa discoteca).  Era emocionante a música que abria o CD: um vocalize lindo

Espaço Cultural Canto de Cabocla apresenta projeto autoral do Canto LAB

Fotos : Divulgação Neste sábado, dia 9, o Espaço Cultural Canto de Cabocla lançará a primeira de três músicas inéditas pelo projeto Autoral do Canto LAB.  "Inexorável", de Kau , será disponibilizada às 20 horas, via YouTube, dentro de um projeto que conta com recursos da Lei Emergencial Aldir Blanc  nº 14.017/2020   para manter “manter acesa a chama da criação musical”. Além da arte da Kau, o público poderá acompanhar, no dia 16, a doçura da voz de Sabrina Pacca , em "Desse Jeito"; e no dia 23, o protesto musical de Sandra Vianna , em "Irũ". Todos os vídeos serão disponibilizados no mesmo horário e canal, como forma de retomar o contato com o público, já que a relação com a audiência foi muito prejudicada pela falta do encontro presencial durante a pandemia de Covid-19. Contempladas via edital municipal de Mogi das Cruzes, as três novas canções somam-se a outras cinco já lançadas anteriormente, nas vozes de Waldir Vera, Khalil Magno, Guilherme Bandeira, G

Premio História da Música Mogiana - valorização da música autoral

Paulo Betzler, idealizador do I Prêmio da Música Mogiana Foto : Nelson Mortol O I Prêmio História da Música Mogiana , idealizado pelo produtor cultural Paulo Betzler, irá homenagear dez artistas/bandas/duplas/trios da cidade de Mogi das Cruzes, que tenham trabalhos autorais e registrados em vinil, cd ou em plataformas digitais. Esses artistas serão escolhidos por votação popular, que já está acontecendo e segue até o dia 24 de janeiro, pelo APP   https://pollie.app/hcaco , divulgado nas redes sociais Facebook (@historiadamusicamogiana) e Instagram (@premiohmm). Ao todo, 44 trabalhos concorrem a premiação nos mais variados estilos musicais, da MPB ao Hip Hop (veja quadro completo de participantes).O evento de homenagem a esses artistas acontece no dia 29 de janeiro, às 20 horas, no Teatro Vasques, apenas para convidados, seguindo as normas de segurança sanitária praticadas durante a Pandemia da Covid-19. Posteriormente, em fevereiro, em data ainda a ser definida, a premiação será trans

Jean e Marcos estão de volta!

Foto: arquivo pessoal  A gente falou deles aqui logo no começo de dezembro. Cantou junto " eu tô morrendo de saudades"... E o mais gostoso deste Blog são as surpresas que tem me trazido. Os feedbacks dos posts e dos artistas que são protagonistas das histórias que conto aqui. Para minha surpresa recebi uma mensagem na página do Falando em Sol no Instagram ( @falandoemsol ) da dupla Jean e Marcos com uma novidade :estão de volta e com trabalho novo. Os irmãos foram descobertos e apadrinhados por Gugu Liberato no começo dos anos 90. Jean Carlo de Queiroz Galeano e Marcos Paulo de Queiroz Galeano viviam no orfanato Lar Irmão José encantaram o apresentador com suas histórias de vida e com seus cantos logo foram contratados para integrar o time da Promoart ( produtora que fazia shows por todo país). No primeiro disco lançaram " Tô Morrendo de Saudade", que fez um sucesso enorme entre os fãs do estilo sertanejo. No mesmo disco fizeram uma versão de Súplica Cearense (imor