Na última terça completamos 26 anos sem nosso "maestro soberano " Antonio Carlos Brasileiro Jobim (Tom Jobim).
Nascido no Rio de Janeiro em 1927 quando ainda era Distrito Federal foi criado no bairro de Ipanema, que anos mais tarde o faria famoso mundialmente numa parceria com Vinícius de Moraes (da qual falo logo a seguir) com a belíssima "Garota de Ipanema".
Ainda na infância teve aulas de piano e violão com um professor alemão que o apresentou à técnica dodecafônica, que consiste em utilizar os doze sons e que foge da harmonia e do sistema tonal tradicional .
Tom optou pela arquitetura como profissão mas logo desistiu e resolveu ser pianista - foi no Beco das Garrafas que se apresentou até se tornar arranjador de gravadoras.
Com o parceiro Vinícius de Moraes fez as encantadoras canções para a peça e filme " Orfeu da Conceição", "Orfeu do Carnaval "ou "Orfeu Negro" - "Felicidade" é uma delas.
Além de outras que se tornaram clássicos da bossa-nova como "Eu sei que vou te Amar", "Insensatez", "Se todos fossem iguais a você" e "Chega de Saudade".
Embora esta última fosse a ideal para o post de hoje, vou falar sobre a minha favorita de Tom, que conheci ainda na infância.
Em 1987 a cantora Patrícia Marques (hoje Marx), lançou um disco solo Paty - a menina era uma das integrantes do grupo infantil Trem da Alegria. A ultima música do lado A era "Vivo Sonhando" / "Dreamer" de Tom Jobim.
Eu, com 6 anos me encantei pela música e como estava aprendendo a ler (idade da curiosidade, palavra que sempre me definiu) verifiquei no encarte que esta era a única canção que não tinha como compositores a dupla Paulo Massadas e Michael Sullivan.
Foi amor à primeira ouvida.
Mas a versão que trago hoje no Blog é com João Gilberto e com o saxofonista americano Stan Getz do LP Getz/Gilberto, lançado em 1964, com Tom Jobim no piano.
Ao menos por hoje um pouco de saudade ...
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