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Espaço Cultural Canto de Cabocla apresenta projeto autoral do Canto LAB

Fotos : Divulgação


Neste sábado, dia 9, o Espaço Cultural Canto de Cabocla lançará a primeira de três músicas inéditas pelo projeto Autoral do Canto LAB.
 "Inexorável", de Kau, será disponibilizada às 20 horas, via YouTube, dentro de um projeto que conta com recursos da Lei Emergencial Aldir Blanc nº 14.017/2020  para manter “manter acesa a chama da criação musical”.
Além da arte da Kau, o público poderá acompanhar, no dia 16, a doçura da voz de Sabrina Pacca, em "Desse Jeito"; e no dia 23, o protesto musical de Sandra Vianna, em "Irũ". Todos os vídeos serão disponibilizados no mesmo horário e canal, como forma de retomar o contato com o público, já que a relação com a audiência foi muito prejudicada pela falta do encontro presencial durante a pandemia de Covid-19.

Contempladas via edital municipal de Mogi das Cruzes, as três novas canções somam-se a outras cinco já lançadas anteriormente, nas vozes de Waldir Vera, Khalil Magno, Guilherme Bandeira, Gui Cardoso e Dami Alves. 


Pega a agenda e já anota os dias e as apresentações :



                                            Dia 09/01


Kau apresenta Inexorável
Foto: Divulgação


O mogiano, Kauê Moro Caldas, mais conhecido como Kau, é músico, compositor, produtor musical e educador, especializado em bateria. Em "Inexorável", que será lançada neste sábado, dia 9, canta sobre algo “que continua indefinidamente, que não se pode evitar”.

Em versos como “Veja já é tempo de abraço e sorriso / Do prazer de ser você / Sinta teu amor, que faz de nós um só caminho / Faz a vida florescer” o que ele quer dizer é que devemos “levar os desafios da vida com a maior leveza” possível.

A inspiração para escrever rimas sobre um “encontro consigo mesmo” veio num sonho. Xênia França, a cantora, tocava uma música diferente, que Kau não conhecia. Quando acordou, tentou encontrar a resposta: que canção era aquela? Quando pegou no violão logo soube: ‘Inexorável’.

O som, que “mistura o universo percussivo brasileiro com hip hop e neo soul”, além de fazer parte do Autoral do Canto LAB, estará no EP ‘Interior’, que será gravado em 2021, no Estúdio Municipal de Áudio e Música (Emam), em Mogi das Cruzes, com recursos da Lei Aldir Blanc.

                                                           Dia 16/01


Sabrina Lobo mostra sua doçura com " Desse Jeito"
Foto: Divulgação

No próximo dia 16, a cantora, compositora e jornalista Sabrina Pacca, que atua artisticamente há 20 anos em Mogi das Cruzes, cantará uma mensagem enigmática, mas doce e suave na música "Desse Jeito".

“Ele vinha, tendo o céu como par / e brilhava na ladeira / e nos olhos o reflexo do mar / eu jamais esqueço o perfume no ar, que invadia a noite e chegava ao luar”. São versos gostosos de ouvir, que foram escritos na companhia do também artista Enio Lobo, em 2010.

A canção faz parte do disco "Canela", contemplado com recursos da Lei Aldir Blanc e previsto para ser gravado em 2021, pelo Estúdio Municipal de Áudio e Música (Emam), em Mogi das Cruzes. O álbum terá ainda outras composições da dupla, como a faixa-título e ‘Eu Vi’, além de letras assinadas por outros nomes da região, como Rui Ponciano, Gui Cardoso, Henrique Abib, Gui Bandeira e Kacá Novais.

                                       23/01

                              

 
Sandra Vianna e o canto protesto "Irũ"
Foto: Divulgação

Em "Irũ", faixa que será lançada no próximo dia 23, a cantora, compositora, produtora cultural e gestora do Canto de Cabocla, Sandra Vianna, faz um protesto. Com toque leve e acolhedor, ela pede que o ouvinte cante junto. “Há tanta violência / tanta decadência / em quase todo lugar / mas existe a possibilidade de tudo isso consertar”, convida.

Ação é o que propõe a canção, que encerra a programação de inéditas. 

“Vem, a hora é essa / o planeta tá com pressa / precisamos começar dando as nossas mãos / nossa boa vontade / para contar do amor para toda a humanidade”.

É, portanto, uma música sobre união. Irũ, que serve como título, é uma abreviação, “uma forma carinhosa” da palavra Atairu, do tupi-guarani, “que significa companheira de estrada, aquela com quem se pode contar a fim de realizar um bem maior em prol da aldeia”.

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