Pular para o conteúdo principal

Caco Pontes e Ceumar lançam " O Salto"


Ceumar e Caco Pontes 
Foto: Divulgação


 A canção O Salto" foi feita por Ceumar em março de 2020, no início da quarentena, devido à pandemia de Covid-19 e a chegada do vírus ao Brasil. Todas as perguntas estavam no ar e também a busca por respostas.

 No mesmo período, a cantora e compositora enviou o primeiro registro ao poeta Caco Pontes, convidando-o a colaborar na criação, que culminou na elaboração de um poema de sua autoria em diálogo com a abordagem temática da composição. Após diversas tentativas de produção caseira audiovisual à distância para materializar o projeto (Ceumar no interior de Minas Gerais e Caco em São Paulo/capital), sem alcançar resultados satisfatórios para ambos, mediante o desafio em encontrar a linguagem desejada na expressão conceitual do objeto estético, foi apresentado o registro em áudio para a fotógrafa e videomaker Manoela Rabinovitch, que se identificou fortemente com a proposta e sugeriu a realização de um videoclipe utilizando imagens captadas por cada artista, tanto caseiras quanto externas, somando outras por suas próprias mãos e lentes, mescladas a arquivos da Nasa que a artista selecionou, integrando mata e metrópole com imagens interplanetárias, enquanto metáfora das percepções que este tempo acentuou. “O Salto” reflete a busca por transmutação e confiança nas possíveis mudanças a que estamos sendo lançados . 

No decorrer do processo notou-se que existia uma relação no uso do termo que faz referência ao livro "Ponto de Mutação" (Fritjof Capra, 1982), que fala sobre as crises mundiais e as mudanças necessárias para alcançar novos paradigmas junto ao mundo contemporâneo. A livre associação confirmou algo que pode ser considerado sincrônico. O resultado da criação conjunta, conta ainda com a colaboração de Tiê Coelho Todão na produção e finalização do áudio. A obra audiovisual foi contemplada com o prêmio nacional do edital Respirarte Funarte – 2020

Confira hoje no Blog o vídeo de O Salto.




Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Djavan e Eles

Pétala - dia de celebrar o cantor e compositor muso deste blog e de muitos outros poetas e escritores Foto: Tati Valente Dia de Djavanear o que há de bom. Os leitores do Falando em Sol já estão cansados de saber o apreço que tenho pela obra do alagoano Djavan Caetano Vianna, e que todo ano, esta data aqui é celebrada em forma de palavras. O que posso fazer, se Djavan "invade e fim"? Para comemorar seu 76º aniversário, selecionei cinco momentos em que ele dividiu cena com outros nomes da música popular brasileira. O resultado: um oceano de beleza. Tudo começou aqui. Este foi o meu primeiro contato com Djavan e tenho a certeza que de toda uma geração que nasceu nos anos 1980. Ele é Superfantástico! Edgard Poças...obrigada por isso... Azul é linda, amo ouvir e cantar até cansar...  Com Gal e Djavan então...o céu não perde o azul nunca... Esse vídeo foi em um Som Brasil, no ano de 1994. Desculpem, posso até parecer monotemática, mas Amor de Índio é linda. Mais linda ainda com est...

Bituca é Nosso!

Cara Academia do Grammy. Fica aqui nossa indignação pela forma como nosso Milton Nascimento foi recebido no evento de ontem. Sem mais, Tatiana Valente, editora responsável pelo Falando Em Sol.  

Centenário Inezita Barroso

  Centenário - pesquisadora de nossa cultura popular, Inezita reunia gerações em seu programa exibido todos os domingos pela TV Cultura Foto: Reprodução Itaú Cultural Ontem, dia 4 de março, foi celebrado o centenário de uma mulher, que enquanto esteve aqui, neste plano, viveu por e para a música brasileira: Inezita Barroso. Conhecida como  a "D ama da Música Caipira", por trinta anos  abriu as portas de seu programa Viola, Minha Viola, exibido pela TV Cultura, para receber artistas da velha e nova geração.  Nascida Ignez Madalena Aranha de Lima no ano de 1925 na cidade de São Paulo adotou o sobrenome Barroso do marido. Foi atriz, bibliotecária, cantora, folclorista, apresentadora de rádio e TV.  Segundo a neta, Paula Maia publicou em seu Instagram, foi uma das primeiras mulheres a tirar carteira de habilitação e viajou por todo país para registrar músicas do folclore brasileiro.  Recebeu da Universidade de Lisboa o título de honoris causa em folclore e art...