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É hoje: Começa hoje o Festival Conexão Mulheres do Brasil






A partir de hoje às 21 horas acontecerá a segunda edição do  Festival Conexão Mulheres do Brasil (clique, ative o sino de notificação e acompanhe). Esta é a segunda edição do evento que conta  com apresentações de cantoras de São Paulo, do interior e de outras regiões do país, como forma de interação e celebração da temática feminina, de sororidade, parceria e integração, mostrando que a cena da música independente Brasileira, tem como inspiração as Grandes Divas do cenário da MPB, do Samba e do POP do Brasil.  
O projeto nasceu da necessidade de destacar a musicalidade das vozes femininas do Brasil, já que o espaço para a composição feminina é limitado e, dar mais voz e destaque para as compositoras incríveis do país é muito necessário.
Mulheres de diversas áreas  participarão como convidadas especiais do evento como a renomada cineasta Tizuka Yamazaki, as atrizes Cida Mendes e Fafy Siqueira, a educadora mogiana Karem Sartorato, as atrizes Fafy Siqueira e Cida Mendes, a escritora Lucia Santos e a artista Plástica Tizuka Yamazaki.
E tudo isso foi possível pelo empenho e dedicação da Produtora e Diretora Cultural, Denise Prado, uma entusiasma da cultura brasileira. Ela é a idealizadora, diretora e produtora do festival. Com uma vida inteira dedicada à produção, que é sua maior paixão, Denise esteve à frente de diversos eventos importantes na história da cultura e entretenimento brasileiro, trabalhando com grandes artistas como Flávio Venturini, Tim Maia, Leila Pinheiro, Paulo Betti, entre outros nomes.
Hoje atua muito mais na criação e direção de projetos próprios, como o Conexão Mulheres do Brasil, e seu programa Conecta, no Canal Play Brazil Europa, através da Mulher de 50 pode.

Vou mostrar a vocês hoje quem são as cantoras que participam do projeto e dar uma amostra das minhas músicas favoritas delas. 

Laura Finocchiaro, gaúcha, foi pioneira com a música eletrônica, nos anos 1980, em São Paulo. A cantora se apresentava na lendária casa Madame Satã, compôs a música da primeira Parada Gay de SP, cuidou das trilhas musicais do SBT e TV Record. Atualmente está produzindo uma Live para cantar e contar a sua trajetória que completa 39 anos neste ano de 2021, incentivada pelo Proac / Lei Aldir Blanc. 
Ao mesmo tempo, prepara o lançamento para este semestre do seu novo álbum, com 15 faixas inéditas e que foi produzido por ela própria, em seu home estúdio, em plena pandemia.
Para refletir e traduzir estes tempos de Covid19, o trabalho será lançado em dois volumes: O primeiro, em julho de 2021 e segundo, no primeiro semestre de 2022. Já foram produzidas e gravadas canções como “A vagar” – parceria inédita de Laura com o poeta Jorge Salomão, que morreu no início de março – e “Asfixia” – canção musicada por ela com letra do jornalista e compositor cearense Flávio Paiva –, ambas disponíveis em todas as plataformas digitais.
Mas Laura não sabe que tem uma música dela que foi tema da TV Colosso que cantei muito e adoro. Quero ver quem lembra:





Nila Branco  a mineiro, goiana e paulistana figura entre os nomes que aparecem em um time de grandes cantoras da música brasileira. Em 1998, Nila Branco lançou seu primeiro CD, inaugurando a era da música pop no estado de Goiás.
Em 2001, a música “Diversão” incluída na trilha sonora da novela “Desejos de mulher”, da Rede Globo, ficou entre as 10 mais executadas nas rádios de todo o país. A partir daí, vieram os contratos com gravadoras, incontáveis shows e os mais diversos e importantes programas de TV’s nacionais.
Nos anos seguintes vieram novos trabalhos, como o CD Seus olhos, (2003), o CD Tudo o que eu quis, (2004), o primeiro DVD Nila Branco ao vivo, (2006), o DVD Confidência, (2009) que teve a música Farsa, (Zeca Baleiro/Lúcia Santos) feita especialmente para a cantora. Em 2012, foi lançado o CD Sete mil vezes, produzido pela artista e por Renato Faleiro.
O DVD Sete mil vezes ao vivo, (2014), gravado em Goiânia, teve exibição em vários canais de música brasileira e excelente repercussão Nacional e internacional. Em 2018, chegou ao mercado o excelente CD Azul Anil, que veio recheado de canções inéditas, boas surpresas, ótimas críticas e aceitação na mídia.
A cantora/compositora/gestora cultural, Nila Branco, também trabalha com trilhas sonoras para cinema, é desenhista, gestora e também produtora cultural. Para este semestre, Nila prepara o lançamento de um novo álbum e novos projetos de conteúdo audiovisual. Mesmo com a pandemia, um ano bem movimentado para a cantora.
Ouvi muito Nila Branco lá pelos idos de 2005. Tinha no meu rádio online salva a música "Chama" e ficava no modo "replay"





Sylvia Patrícia, é baiana e também do Mundo. Comemorando 25 anos do lançamento do seu primeiro álbum que foi indicado ao Prêmio da Música Brasileira Ano III, está lançando o box DVD/CD "Sylvia", em parceria com o Canal Brasil de Televisão. Cantora, compositora, instrumentista e produtora musical, bacharel em Canto pela Faculdade Paulista de Arte e pós graduada em Trilha Sonora para audiovisual. Sua música é uma mistura de Bossa Nova, Blues, Jazz e Rock Brasileiro, que tem cativado quem a ouve pelo mundo.
Sylvia é do Mundo, passa uma parte do ano na Europa onde se apresenta na Espanha e Portugal. O renomado selo Italiano GB Music está lançando na Europa o CD "O Meu Samba - Brazilian Pop Music", com 18 músicas da cantora.
No carnaval de Salvador Sylvia ganhou prêmio revelação por dois anos seguidos com o seu mini trio elétrico TUK TUK Sonoro, que arrasta uma legião de fãs pela cidade encantando o público pelo seu repertório que mescla Rocks, Samba Rock, MPB a marchinhas, estilo batizado por ela de “March’n’Roll”.
Ao longo desses anos de carreira, sempre se destacou no circuito musical, difundindo sua arte em importantes festivais internacionais em diferentes países, como Estados Unidos, Espanha, Alemanha, México, Tailândia, Itália, Holanda e Argentina. 
De Sylvia já ouvi muito e cantei junto  " Não quero saber seu nome" , quem nunca inventou uma paixão?








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