Pular para o conteúdo principal

Especial Falando em Sol: Mulheres que fizeram história na Jovem Guarda

 Um movimento que misturava música, moda e estilo: era a Jovem Guarda que chegava ao país na década de 60. Inspirada no rock'n'roll e no soul dos anos 50, o estilo marcava uma era que mexeu com a juventude: era uma brasa, mora?

Liderada por Roberto e Erasmo Carlos ganhou em 65 um programa na TV Record: Jovem Guarda tinha como apresentadores a dupla e a "ternurinha" Wanderléa. Ela era a musa dos rapazes, despertava paixões e ditava moda com a famosa mini saia. Natural de Governador Valadares, Minas Gerais começou carreira aos quinze anos, e para cantar na noite precisava da autorização de seus pais. 



Todo mundo achava que  Wanderléa era a garota papo firme que o Roberto falou. Mas na verdade era  Waldirene, que tinha uma personalidade super forte. Os rapazes  pensavam que a iam conquistar mas ela, dentro da onda já  sabia que a turma de cabeludos só pensava em cantar... Em 1990 foi vencedora do Festival Viña del Mar, no Chile.


Apelidada por Roberto Carlos de " Queijinho de Minas" , a mineira Martinha fez muito sucesso com sua voz que tinha um charme só seu. Trouxe muitas canções românticas para o movimento. fez muito sucesso em toda a America Latina com canções em espanhol.


Também conhecida por "gatinha do mato " a loira e linda Elizabeth fez muito sucesso no México, em Portugal  e em Angola. Quem nunca cantou " sou louca, sou louca por você..."   ( quer dizer, os nascidos em...)


Adoro todas elas, mas a minha voz favorita da Jovem Guarda era a da mineira Sylvinha Araújo. A cantora, que nos deixou em 2008 foi considerada por Nelson Motta a Janis Joplin brasileira, por uma versão soul que fez da música "Paraíba" de Luiz Gonzaga. Para encerrar o post de hoje deixo Splish Splash, uma versão de Roberto Carlos para a canção do americano Bobby Darin.















Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Quinta da Saudade : Barracão de Zinco

Véspera de Natal e dia da famosa quinta da saudade. E a data esse ano pede (deveria pedir sempre) reflexões sobre nossas atitudes e o que podemos fazer para melhorar, evoluir. Especialmente num ano de tantas perdas, em que muitas vezes tivemos de abrir mão de estar com quem amamos para preservá-los.  E Natal para mim, desde a infância teve uma atmosfera mágica : desde o decorar a casa, até acreditar no Papai Noel e esperar pela meia-noite sempre foi muito aguardado, e ainda é. Mas o papo aqui é música, e vou contar a história de uma serenata que me lembro ter participado ainda criança (década de 80)  lá no bairro do Embaú, em Cachoeira Paulista, no Vale do Paraíba. Todos os anos nos reuníamos entre familiares e amigos e o samba era o ritmo que fazia a trilha sonora das festas. Ali tocavam Fundo de Quintal, Zeca Pagodinho, Originais do Samba, Beth Carvalho, Clara Nunes, Almir Guineto, Martinho da Vila e assim a noite corria. Uma tia avó, chamada Cândida (Vó Dolinha para nós), gostava mu

Black Jack celebra o amor em forma de rock'n'roll

Black Jack - banda taubateana conquista fãs no Vale do Paraíba e anuncia o lançamento do videoclipe do single "Celebrate Love" para setembro  Foto: Ian Luz Guitarras e bateria anunciam o fim de uma era de intolerância. Hora de praticar o bem ao próximo e quebrar o ciclo de vingança e de ódio. Um chamado para os fãs do bom e velho rock and roll . Este é o tema de "Celebrate Love", música da banda taubateana Black Jack, lançada no dia 13 de julho, Dia Mundial do Rock. Em setembro - próximo mês - será lançado o videoclipe da canção,  o single pode ser encontrado  em todas as plataformas digitais. A história do grupo começou em 2009, na cidade de Taubaté, no Vale do Paraíba, quando cinco amigos, todos com catorze anos, estudantes da escola Balbi- Unitau se reuniram e resolveram fazer um som. Desde então a banda passou por algumas mudanças e  atualmente, apenas dois integrantes originais ainda continuam na banda, Caio Augusto Rossetti  (baterista e backing vocal) e John

Entrevista: A Dança existencial de Sterce

  Fusão - Misturando Indie, Synth Pop e Alternative, cantora paulistana celebra o lançamento de seu terceiro single Foto: Divulgação A cidade de São Paulo ao anoitecer é um espetáculo para quem gosta de observá-la. Uma mistura de ritmos e luzes, com os sons dos carros e as iluminações dos prédios. E é da capital que nasceu Isabella Sterce, cantora e compositora que adotou o sobrenome como nome artístico. A artista de 21 anos busca por meio de sua música toda inquietação da juventude, trazendo à tona temáticas como sonhos, brevidade da vida e emoções diversas, abordando tudo o que não se vê mas se sente, misturando sonoridades e letras vezes melancólicas, vezes nostálgicas. Hoje a cantora lança "A Dança" seu terceiro single em todos os streamings, uma música que fala sobre a vulnerabilidade de existir em meio ao caos e sobre encarar a jornada da vida como se esta fosse uma coreografia a ser desenvolvida. Além do single entra no ar o videoclipe que pode ser conferido no canal