Sempre fui metida a cantora...
Desde pequena quando ainda não sabia falar direito já acompanhava meu pai em cantorias no violão. Ele, pai de primeira viagem e coruja me gravava cantando "Facão Guarani", " Sítio Pica-pau Maéu", e minha música tema na infância ( quer dizer até hoje) " Eu vivo sempre no mundo da uaaaaaa" (Lindo Balão Azul do Guilherme Arantes).
Se tinha festa, violão, lá estava eu cantando com minha voz de taquara rachada : ia de samba ( já gostava de uma batucada) até o fio de cabelo no paletóóóó (rs).
Depois na adolescência, meu repertório ampliou: já apaixonada pelo Luiz Maurício aprendia a cantar de tudo um pouco, em especial as músicas dele.
No colégio tinha um salão com um palco: era o salão nobre. Ali tinha um piano: já tinha desistido de aprender a tocar, mas não resistia e brincava um pouco, mas era Zé, meu colega quem dava show no instrumento . Ou o Danilo, tecladista de uma banda chamada Farol de Milha ( nessa quinta vou falar sobre eles).
Esmeralda, inspetora e guardiã das chaves do salão me ouviu cantando acompanhada por Zé. Ali ficava com seus olhinhos brilhando me ouvindo cantar Strani Amori (Renato Russo tinha acabado de lançar Equilíbrio Distante) e Marisa Monte ( de quem eu já era fã) .Infelizmente perdemos nossa doce Esmê para o Covid esse ano.
Pronto. Meus colegas me descobriram. Se acontecia de juntar os dois terceiros no salão pra ter dobradinha de aulas de Física. Para relaxar o professor fazia intervalos "musicais". Quem cantava?
Depois virei a cantora oficial do Hino Nacional nas formaturas do Colégio, acompanhada por Marcelo Toledo (atual tecladista do Farol de Milha).
Era a desculpa perfeita pra matar aula. Eu roxa, pois embora conversasse com todo mundo me sentia envergonhada de cantar pros meus colegas.
Se tinha churrasco da turma lá estava eu no meio cantando com os meninos. Se eles faziam show no teatro da escola estava lá tietando e dançando com minha best friend...
Anos mais tarde entrei pro coral da Universidade e tive uma curta carreira de cantora de casamento (ia pela farra)...
Mas conto isso outro dia porque vim mesmo falar para vocês que fui apresentada pela cantora brasiliense Denise Oliveira a um aplicativo chamado Star Maker. Pronto. Diversão garantida.
Fui de La Oreja de Van Gogh a Madonna, de Anitta a Claudia Leitte. De Rita a Joni Mitchell. Zizi e Marisa também. Ontem me vi sonhando acompanhada por João Gilberto e Stan Getz (pretensiosa né?).
Que delícia cantar. Mesmo que de brincadeira. É necessidade da alma.
Ah... O meu aplicativo é o Star Maker. Vem cantar comigo!
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