Os fãs da doce voz de Aline Chiaradia poderão conferir no dia 11 de dezembro, às 20hs, no canal do Youtube Aline Chiaradia seu mais recente trabalho - Estreitos Nós: Uma história. Trata-se de um vídeo de 40 minutos com um mini documentário e um show, possibilitado pela Lei de Incentivo Aldir Blanc número 019/2020 gravado no mês de julho de 2021 no Teatro Vasques.
O Especial apresenta depoimentos dos músicos e parceiros Paulo Henrique (PH) e Rui Ponciano, além de contar, narrada pela própria artista, a belíssima história de sua família com a música.
Aline Chiaradia é filha e sobrinha de músicos, o que fez sua chegada no meio artístico acontecer de forma natural. Seu pai, Atman Abreu, conhecido como Timinho, era integrante de um dos mais conhecidos conjuntos musicais da Região do Alto Tietê: O Hi-Fi. A banda agitava os famosos bailes do Itapeti Clube na década de 60, na cidade de Mogi das Cruzes. Seu pai também participou do Conjunto do Maestro Zezinho nos antigos programas da TV Record. Já seu tio, Edison Chiaradia, era conhecido pelas “baixarias” de seu violão, característica marcante do choro e do samba. Edinho tocou com grandes nomes da Música Brasileira: Lana Bittencourt, Zé Ketti, Gilberto Alves, João Pacífico, além de acompanhar sua parceira de vida e cantora Magda Ferreira, especialista em choros cantados, e fã de Ademilde Fonseca.
O trabalho é uma síntese da relação afetiva da Aline com sua própria história, sua relação com a saudade, com a herança que a faz dar continuidade para as canções que a fizeram ser quem ela é. O Show, filmado em julho deste ano no teatro Vasques, mistura canções do CD da cantora, o Estreitos Nós, com músicas inéditas. E mesmo que não intencional, o filme mostra os trilhos percorridos por uma mulher artista através do olhar da crítica.
Aline estudou Canto Popular, foi solista da Orquestra Jovem de São Paulo, abriu shows de artistas importantes, como Renato Teixeira, dividiu vocais com o Cantor e Compositor Toquinho, pesquisou a história do samba e do choro ao lado do Mestre Eurico de Souza, Dudu Mendonça, Yrapoan, Jorginho e PH, e mesmo com tudo isso na bagagem, foi considerada e apresentada como cantora de um gênero só durante muito tempo. A cantora comemora sua chegada até aqui sabendo que venceu muitos obstáculos, como afirma no documentário.
“Hoje os jornais quando falam de mim, dizem cantora, apenas cantora, uma mulher que canta o que quer e o que gosta”, celebra.
Confira a seguir a Ficha Técnica e as músicas do documentário
Produção e Edição: Estúdio Limoeiro e Alessandro Silva
Captação e Edição de áudio: Léo Zerrah
Captação de voz (Narração): Caio Pinheiro
Técnicos de Som: Léo Zerrah, Orlando Pagnani e Matheus Henrique
Iluminação: Zezinho Campos
Pesquisa de fotos: Aline Chiaradia, Clauber Chiaradia e Tânia Abreu
Participação Especial: Meyson e Rui Ponciano
Arte Gráfica: Lígia de Marco
Direção Musical, arranjos, violão e cavaquinho: Paulo Henrique (PH)
Colaboradores: Fernanda Pereira, Lucas Bandeira, Vanessa Oliveira.
Violão: Gui Cardoso
Flauta transversal e Sax: Márcio Potel
Baixo Elétrico: Maurício Gerace
Bateria: Rafael Lourenço
Músicas:
Estreitos Nós (Gui Cardoso)
Tempo (PH/Pedrão Abib)
Lembrança (Meyson)
Parafuso (Rui Ponciano)
Minha Riqueza (Aline Chiaradia)
Ói no que deu (Edinho Chiaradia)
Esquece (Aline Chiaradia/PH)
Um baião para o meu Calundu (Juá de Casa Forte/Juh Vieira)
Janaína (Henrique Abib/Pedrão Abib/PH)
Gente Diferenciada (Aline Chiaradia/PH)
Amor Digital (Pedrão Abib)
Choro Recolhido (Rabicho)
Vai ver que eu não tava em casa (Jonathan Silva)
Pra abrir a semana vou dar um aperitivo para vocês!
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