Sexta dia 21 de janeiro foi dia de comemorar o aniversário do compositor e poeta Ronaldo Bastos, de quem sou profunda admiradora. Nascido em 1948 em Niterói, Ronaldo fez parte do coletivo de artistas Nuvem Cigana que na década de 1970 com suas publicações e eventos protestava por um país livre da ditadura militar. Recomendo o documentário "As incríveis artimanhas do Nuvem Cigana" dirigido por Claudio Lobato e Paola Vieira para quem quiser conhecer melhor esta bela história.
Bastos foi também um dos fundadores do movimento musical Clube da Esquina, grupo de compositores e músicos mineiros responsáveis por inovar a MPB trazendo para a música deles elementos do rock (principalmente Beatles) e do jazz, misturando ainda música folclórica mineira com música erudita. Como não amar?
É dele grande parte das músicas que fizeram e ainda fazem a trilha sonora da minha vida. Para começar a semana selecionei 10 delas para mostrar a vocês a belíssima obra do hitmaker.
Vou começar por uma parceria dele com Lulu Santos- "Um certo alguém.
É impossível não se apaixonar pelos versos que dizem : "Me dê a mão, vem ser a minha estrela..."
"Sorte" virou hit na voz de Gal e Caetano. É uma parceria de Ronaldo e Celso Fonseca.
A música " A Página do Relâmpago Elétrico" é dele com Beto Guedes. Para mim uma das obras mais lindas de nossa Música Popular Brasileira.
"Fé Cega, Faca amolada" é uma parceria de Bastos com nosso amado Bituca...
Assim como "Nada será como antes", neste vídeo lindamente interpretada por Elis. Ah que falta faz Elis...
Ainda com Milton Nascimento a inexplicável " Cais". Essa gravação de Bituca com Criolo é de arrepiar.
"Flor" é uma delícia. Dançante e a cara do verão. Dele com o iluminado Flávio Venturini...
Mal sabia eu que na infância já ouvia Ronaldo Bastos. O primeiro LP de Xuxa traz uma versão da música "Black Orchid" de Steve Wonder interpretada por Patrícia Marx . Cresci cantando "o amor virá do mar, das mensagens de alguém..."
" Confessar sem medo de mentir, que em você encontrei inspiração para escrever..."
São os versos de "Seguindo no trem azul", interpretado por Roupa Nova. Parceria de Ronaldo Bastos com Cleberson Horsth.
No fim do ano passado lançou em parceria com César Lacerda e Leo Pereda a música "Desprotegidos pela Sorte". Com uma interpretação belíssima da diva Zezé Motta a letra forte e realista mostra que o "Nuvem Cigana" é ainda latente nos poetas e assim será nas próximas gerações.
Pétala - dia de celebrar o cantor e compositor muso deste blog e de muitos outros poetas e escritores Foto: Tati Valente Dia de Djavanear o que há de bom. Os leitores do Falando em Sol já estão cansados de saber o apreço que tenho pela obra do alagoano Djavan Caetano Vianna, e que todo ano, esta data aqui é celebrada em forma de palavras. O que posso fazer, se Djavan "invade e fim"? Para comemorar seu 76º aniversário, selecionei cinco momentos em que ele dividiu cena com outros nomes da música popular brasileira. O resultado: um oceano de beleza. Tudo começou aqui. Este foi o meu primeiro contato com Djavan e tenho a certeza que de toda uma geração que nasceu nos anos 1980. Ele é Superfantástico! Edgard Poças...obrigada por isso... Azul é linda, amo ouvir e cantar até cansar... Com Gal e Djavan então...o céu não perde o azul nunca... Esse vídeo foi em um Som Brasil, no ano de 1994. Desculpem, posso até parecer monotemática, mas Amor de Índio é linda. Mais linda ainda com est...
Cara Academia do Grammy. Fica aqui nossa indignação pela forma como nosso Milton Nascimento foi recebido no evento de ontem. Sem mais, Tatiana Valente, editora responsável pelo Falando Em Sol.
Centenário - pesquisadora de nossa cultura popular, Inezita reunia gerações em seu programa exibido todos os domingos pela TV Cultura Foto: Reprodução Itaú Cultural Ontem, dia 4 de março, foi celebrado o centenário de uma mulher, que enquanto esteve aqui, neste plano, viveu por e para a música brasileira: Inezita Barroso. Conhecida como a "D ama da Música Caipira", por trinta anos abriu as portas de seu programa Viola, Minha Viola, exibido pela TV Cultura, para receber artistas da velha e nova geração. Nascida Ignez Madalena Aranha de Lima no ano de 1925 na cidade de São Paulo adotou o sobrenome Barroso do marido. Foi atriz, bibliotecária, cantora, folclorista, apresentadora de rádio e TV. Segundo a neta, Paula Maia publicou em seu Instagram, foi uma das primeiras mulheres a tirar carteira de habilitação e viajou por todo país para registrar músicas do folclore brasileiro. Recebeu da Universidade de Lisboa o título de honoris causa em folclore e art...
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