Pular para o conteúdo principal

Eles chegaram: Mandalla's Band traz turnê para São Paulo

Trio de jazz blues e folk de Brasília traz " Get the Road" para São Paulo
Foto: André Lourenço 


" You better get the road, you better get the road"...

São os versos da música "You better get the road" da banda brasiliense Mandalla's Band. Na tradução ao pé da letra "pegar a estrada" - decisão tomada pelo power trio de jazz, blues e folk pra começar o ano de 2022. Sonho que já existia antes da pandemia do Coronavírus e que será realizado a partir da segunda quinzena de janeiro.

"Nossos planos antes da pandemia já eram aumentar o raio de atuação da banda, sair do quadrado e ganhar novos horizontes. Tínhamos alguns shows agendados fora de Brasília no início de 2020 e, devido à pandemia, não pudemos realizar. Então agora, apesar de todas as dificuldades sobretudo econômicas devido à inflação generalizada, resolvemos por em prática e nos aventurarmos em um novo nicho. Navegar é preciso", afirma a cantora. 

A banda formada em 2017 por Thaise Mandalla, também compositora das canções, já passou por diversas formações e coleciona apresentações nos principais palcos e festivais de Brasília-DF, cidade natal do conjunto. A atual formação conta com Thaise (vocais, cigar box e guitarra); André Lourenço (contrabaixo e samples) e Marco Guedes (bateria e samples).

Jacareí, Mogi das Cruzes, Cruzeiro e Taubaté estão entre as cidades que receberão o trio que promete um repertório repleto do que há de melhor de jazz, blues, folk e de alguns clássicos da MPB. 

O público paulista irá conhecer canções autorais como I’m Like Death, lançada  em 2019, e "I Arrived", lançada em 2020 logo no início da pandemia e  que contam com a participação do multi-instrumentista Milton Guedes no sax e na gaita respectivamente. O músico também assinou a produção do single "Cascas Artificais", lançado em abril de 2021. 

A setlist traz ainda  "Esperança", "Leve Só O Que Foi Bom" e "Nesse Mar"  e as releituras de " A Menina Dança", um clássico dos Novos Baianos e "Soledad Y el Mar" da cantora e compositora mexicana Nathália Lafourcade.

"A expectativa é abrir novos horizontes para nosso som, quebrar a barreira regional e levar nosso trabalho para além da nossa cidade. E isso aliado a curtimos novas paisagens, pegarmos estrada, experimentarmos novos lugares", conclui Thaise.

Antes de "pegar a estrada" rumo a São Paulo a Mandalla's Band realizou apresentações em Brasília. 







Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Djavan e Eles

Pétala - dia de celebrar o cantor e compositor muso deste blog e de muitos outros poetas e escritores Foto: Tati Valente Dia de Djavanear o que há de bom. Os leitores do Falando em Sol já estão cansados de saber o apreço que tenho pela obra do alagoano Djavan Caetano Vianna, e que todo ano, esta data aqui é celebrada em forma de palavras. O que posso fazer, se Djavan "invade e fim"? Para comemorar seu 76º aniversário, selecionei cinco momentos em que ele dividiu cena com outros nomes da música popular brasileira. O resultado: um oceano de beleza. Tudo começou aqui. Este foi o meu primeiro contato com Djavan e tenho a certeza que de toda uma geração que nasceu nos anos 1980. Ele é Superfantástico! Edgard Poças...obrigada por isso... Azul é linda, amo ouvir e cantar até cansar...  Com Gal e Djavan então...o céu não perde o azul nunca... Esse vídeo foi em um Som Brasil, no ano de 1994. Desculpem, posso até parecer monotemática, mas Amor de Índio é linda. Mais linda ainda com est...

Quinta da Saudade : Barracão de Zinco

Véspera de Natal e dia da famosa quinta da saudade. E a data esse ano pede (deveria pedir sempre) reflexões sobre nossas atitudes e o que podemos fazer para melhorar, evoluir. Especialmente num ano de tantas perdas, em que muitas vezes tivemos de abrir mão de estar com quem amamos para preservá-los.  E Natal para mim, desde a infância teve uma atmosfera mágica : desde o decorar a casa, até acreditar no Papai Noel e esperar pela meia-noite sempre foi muito aguardado, e ainda é. Mas o papo aqui é música, e vou contar a história de uma serenata que me lembro ter participado ainda criança (década de 80)  lá no bairro do Embaú, em Cachoeira Paulista, no Vale do Paraíba. Todos os anos nos reuníamos entre familiares e amigos e o samba era o ritmo que fazia a trilha sonora das festas. Ali tocavam Fundo de Quintal, Zeca Pagodinho, Originais do Samba, Beth Carvalho, Clara Nunes, Almir Guineto, Martinho da Vila e assim a noite corria. Uma tia avó, chamada Cândida (Vó Dolinha para nós), g...

Bituca é Nosso!

Cara Academia do Grammy. Fica aqui nossa indignação pela forma como nosso Milton Nascimento foi recebido no evento de ontem. Sem mais, Tatiana Valente, editora responsável pelo Falando Em Sol.