A Região Metropolitana do Vale do Paraíba é um celeiro da cultura brasileira. Mas muitas vezes, não se evidencia essa característica, sobretudo quando se trata do protagonismo feminino.
Por isso, o projeto Cena de Mulher - Cantautoras do Vale exalta o empoderamento das mulheres por meio de músicas autorais de seis artistas, que foram exibidas nas de terças-feira do mês de março. Com shows e debates gratuitos pelo canal do projeto no Youtube, o Cantautoras do Vale visa escancarar o protagonismo das mulheres por todas as partes. Não é só nos vocais que elas estão, como na maioria das vezes acontece, mas também na autoria das letras, arranjos e na direção musical e geral e nos recursos de acessibilidade. Amanhã, dia 29 a partir das 20 horas será exibida uma apresentação coletiva para encerrar esta primeira etapa do projeto.
De acordo com a produtora cultural Cinthia Jardim, que também é uma das cantautoras, o projeto surgiu da necessidade das mulheres se posicionarem no meio musical. “A ideia é despertar na população do Vale do Paraíba a importância do coletivo feminino entre artistas da região, evidenciando, dessa forma, o lugar da mulher dentro do cenário musical atualmente”, conta.
“Todo o conceito musical é baseado na vivência das compositoras participantes do projeto. Iremos retratar o ofício da composição musical sob a ótica feminina, evidenciando as falas, sentimentos, direitos e objetivos da mulher na sociedade”, completa Jardim.
Cantautoras do Vale expõe diversidade feminina na músicaO projeto Cena de Mulher – Cantautoras do Vale começou em 8 de março, Dia Internacional da Mulher e teve como ponto de partida as composições autorais de seis artistas com presença no Vale do Paraíba. As lives já realizadas podem ser conferidas no canal do projeto no Youtube.
As noites do Cantautoras do Vale contam ainda com os recursos de acessibilidade: audiodescrição e interpretação em Libras. De acordo com a consultora em acessibilidade do projeto, Jessica de Morais, os recursos permitem protagonismo de um grupo de pessoas que geralmente não têm acesso à arte. “A arte e a importância do coletivo feminino não podem ser privilégios apenas de ouvintes e videntes”, comenta Morais.
Para abrir a semana compartilho com vocês um pouco do que estas compositoras maravilhosas já fizeram.
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