Pular para o conteúdo principal

Mulheres no Rock : A batida perfeita da mogiana Renata Rubilar

 





Hoje estreia um especial aqui no Falando em Sol: Mulheres no Rock - trarei aqui entrevistas com cantoras e musicistas que fizeram do estilo um modo de expressar suas emoções e fazer arte. Logo após as entrevistas compartilharei com vocês vídeos que comprovam o "poder" dessa mulherada incrível.

 A primeira convidada é a mogiana Renata Rubilar conhecida na cidade por suas viradas impressionantes - as batidas perfeitas estão no coração e no DNA. A também jornalista de 32 anos é filha de um baterista e cresceu ouvindo muito rock em sua casa. 


"Na busca da batida perfeita "-Renata sonha em viver da música
Foto: André Pereira

FS -Como começou sua carreira?

Como a maioria dos músicos eu comecei aos 11 anos de idade a tocar bateria na igreja. Foi lá que aprendi muitas coisas com pessoas importantes. 

FS -Quem são suas referências?

Eu ouço de tudo, e posso citar aqui minhas referências de bateristas dos mais variados estilos. Posso citar :Liliane Carmona. Vera Figueiredo Williams Melo, Eloy Casagrande, Kiko Freitas e Carlos Bala

FS- Por que o rock, como te inspira? Você também compõe?

Eu tenho uma ligação com o gênero desde criança. O meu pai era baterista de uma banda de rock, em casa nós sempre tivemos vários instrumentos, então minha infância e adolescência foi regada a muito rock. Tenho apenas uma composição. Daquelas que a gente deixa guardadinha, rs. 

Foto: Nelson Mortol

FS-  Porque escolheu a bateria?

Costumo dizer que essa coisa da bateria passou no DNA, de pai para filha, rs. Como eu disse, meu pai era baterista então tocar bateria é algo que aconteceu de maneira muito natural na minha vida.  Quando eu percebi, já tava tocando e desde então não parei mais!  


FS- Já enfrentou algum preconceito por ser mulher e musicista?

Sim, a gente sempre enfrenta. Quando eu chego em lugares desconhecidos com meus equipamentos, a galera sempre pergunta "Você é a cantora?" eu dou risada e digo que não, que sou a baterista. Daí o pessoal olha meio surpreso e é engraçado que os olhares mudam entre o antes e o depois de tocar, rs... 

Mas o mundo tem mudado bastante, nós mulheres temos conquistado cada vez mais espaço e eu só posso ficar feliz com isso e oferecer minha arte.

FS- Como você se define como baterista?

Me defino como uma baterista que tem muito amor por aquilo que faz. Me sinto imensamente feliz por levar um pouco de alegria para a vida das pessoas através da música. Eu me divirto mesmo quando estou no palco.

FS- Com quem sonha tocar?

Não poso afirmar que tenho o sonho de tocar com algum artista específico, mas posso dizer que o meu sonho é um dia poder viver da música.




Comentários

  1. Parabéns!! Vc é perfeita

    ResponderExcluir
  2. Sou fã da Renata....não a conheço pessoalmente , mas é minha amiga virtual ....ainda tocaremos juntos

    ResponderExcluir
  3. Orgulhoso de ser seu amigo e ter a oportunidade de tocar com vc Re ! Sucesso! Naum e Fer

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Djavan e Eles

Pétala - dia de celebrar o cantor e compositor muso deste blog e de muitos outros poetas e escritores Foto: Tati Valente Dia de Djavanear o que há de bom. Os leitores do Falando em Sol já estão cansados de saber o apreço que tenho pela obra do alagoano Djavan Caetano Vianna, e que todo ano, esta data aqui é celebrada em forma de palavras. O que posso fazer, se Djavan "invade e fim"? Para comemorar seu 76º aniversário, selecionei cinco momentos em que ele dividiu cena com outros nomes da música popular brasileira. O resultado: um oceano de beleza. Tudo começou aqui. Este foi o meu primeiro contato com Djavan e tenho a certeza que de toda uma geração que nasceu nos anos 1980. Ele é Superfantástico! Edgard Poças...obrigada por isso... Azul é linda, amo ouvir e cantar até cansar...  Com Gal e Djavan então...o céu não perde o azul nunca... Esse vídeo foi em um Som Brasil, no ano de 1994. Desculpem, posso até parecer monotemática, mas Amor de Índio é linda. Mais linda ainda com est...

Bituca é Nosso!

Cara Academia do Grammy. Fica aqui nossa indignação pela forma como nosso Milton Nascimento foi recebido no evento de ontem. Sem mais, Tatiana Valente, editora responsável pelo Falando Em Sol.  

Centenário Inezita Barroso

  Centenário - pesquisadora de nossa cultura popular, Inezita reunia gerações em seu programa exibido todos os domingos pela TV Cultura Foto: Reprodução Itaú Cultural Ontem, dia 4 de março, foi celebrado o centenário de uma mulher, que enquanto esteve aqui, neste plano, viveu por e para a música brasileira: Inezita Barroso. Conhecida como  a "D ama da Música Caipira", por trinta anos  abriu as portas de seu programa Viola, Minha Viola, exibido pela TV Cultura, para receber artistas da velha e nova geração.  Nascida Ignez Madalena Aranha de Lima no ano de 1925 na cidade de São Paulo adotou o sobrenome Barroso do marido. Foi atriz, bibliotecária, cantora, folclorista, apresentadora de rádio e TV.  Segundo a neta, Paula Maia publicou em seu Instagram, foi uma das primeiras mulheres a tirar carteira de habilitação e viajou por todo país para registrar músicas do folclore brasileiro.  Recebeu da Universidade de Lisboa o título de honoris causa em folclore e art...