Um convite para mergulhar numa mistura de ritmos deliciosos e envolventes. Uma mistura de percussão com saxofone. É a proposta de AfroLatina, primeiro álbum "cheio" da saxofonista Suka Figueiredo, que vem lapidando seu trabalho desde o single "Caminho de Mármore" (2020) .Não por acaso, "AFROLATINA" foi lançado no último dia 25, celebrado como o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. A data completou 20 anos e tem como intuito reforçar a luta histórica das mulheres negras por sobrevivência em uma sociedade estruturalmente racista e machista.
"Minha música é minha identidade enquanto mulher negra e latino-americana em constante construção", define a saxofonista, compositora e produtora musical.
O álbum representa a conquista de uma mulher negra dentro da música instrumental brasileira – um espaço dominado por homens brancos – marcando a história e servindo de referência para as jovens instrumentistas que estão surgindo.
"O disco foi feito com muita entrega, num período delicado de enfrentamento à pandemia. Encerro um primeiro ciclo de aprendizado e reflexões sobre mim e sobre meus lugares de pertencimento sendo uma mulher brasileira, mas que olha para a América Latina num movimento agregador de autoconhecimento", reflete a multi- instrumentista.
O disco contempla cinco faixas, quatro delas arranjadas pelo trombonista Joabe Reis.
"Venho construindo uma relação muito bacana em parceria com Joabe, que de maneira sempre muito sensível recebe minhas melodias e ideias para traduzir em arranjo de metais", conta.
Compartilho com vocês hoje o visualizer da faixa principal .
Na proposta audiovisual, Suka convida o público a experienciar uma viagem interior com imagens que provocam o encontro do nosso íntimo, nos espaços sagrados da imaginação, criação e pertencimento. Dirigido pela própria Suka ao lado de Rafael Penna e Rafael Acerbi, o visualizer conta com efeitos psicodélicos, glitchs e paisagens surrealistas.
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