Pular para o conteúdo principal

Blues no Recôncavo Baiano: festival Cachoeira Agosto vem aí!


 



Blues na Bahia- Festival Cachoeira Agosto acontecerá neste fim de semana
Fotos : Divulgação

Nos próximos dias 27 e 28 de agosto será realizada a 5ª edição do Festival Cachoeira Agosto do Blues, na na cidade mais cultural do Recôncavo Baiano, Cachoeira, situada a 110 quilômetros de Salvador. O Festival terá início sábado, dia 27, às 21 horas, na encantadora Praça da Aclamação, localizada no Centro Histórico da cidade, e segue até o início da noite do domingo, dia 28, às margens do rio Paraguaçu, com acesso gratuito.

 

O evento é uma realização da produtora Rock and Blues, com apoio da Prefeitura Municipal de Cachoeira e é um convite aos amantes e apreciadores da música negra de raiz, para uma celebração melódica e vocal da mais influente música do século passado, o Blues.

 

"Cachoeira é uma cidade privilegiada por natureza, e poder celebrar/festejar o blues às margens do lendário rio Paraguaçu, o Mississippi baiano, nos convence que, esta é a cidade certa para o Blues se manifestar", explica o produtor cultural e idealizador do Festival, Marcos Moura.

 

Cenas inéditas marcarão este retorno após dois anos de edições virtuais: Blues no Teatro de Rua e o Blues no Paraguaçu. 

"Serão dois momentos de rara beleza e espetáculo do Blues em Cachoeira, e que certamente ficarão marcados na mente daqueles que irão prestigiar o Festival 2022", afirma Marcos.

 

Cinco artistas e bandas de blues animarão o Festival: sábado (27), a partir das 21 horas, Dizzy Blues, Julio Caldas e Kall Rebello se apresentam na Praça da Aclamação. No domingo (28), às 10 horas, a banda RestGate Blues fará uma apresentação às margens do Paraguaçu e, às 17 horas, os shows serão retomados na Praça da Aclamação, com Brenoski Blues Trio e RestGate Blues 20 Anos.

 

O multi-instrumentista Julio Caldas, uma das atrações do Festival, destaca a importância da retomada presencial do evento após dois anos de realizações no formato on-line, por questões pandêmicas. 

“A volta do Cachoeira Agosto do Blues é uma celebração muito boa. Este é o único Festival de Blues da Bahia realizado em uma cidade que traz muitas ligações com a região central de onde o blues vem, nos Estados Unidos, por conta dos africanos escravizados que foram trazidos tanto para a Bahia quanto para lá”, celebra.

 

Ele destaca ainda  as semelhanças entre a música negra americana e a feita no Recôncavo da Bahia.

 “Embora pareça que a cultura da Bahia é muito distante do blues, na verdade não é. É muito próxima, por conta dessa tradição africana. O blues é africano e é muito importante a gente ter o único festival de blues que a gente tem na Bahia acontecendo novamente”, conclui Julio.


E hoje apresento a vocês  "Não Mais o Fim", de Julio Caldas que mostra nesta música a que veio sua guitarra...






Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Djavan e Eles

Pétala - dia de celebrar o cantor e compositor muso deste blog e de muitos outros poetas e escritores Foto: Tati Valente Dia de Djavanear o que há de bom. Os leitores do Falando em Sol já estão cansados de saber o apreço que tenho pela obra do alagoano Djavan Caetano Vianna, e que todo ano, esta data aqui é celebrada em forma de palavras. O que posso fazer, se Djavan "invade e fim"? Para comemorar seu 76º aniversário, selecionei cinco momentos em que ele dividiu cena com outros nomes da música popular brasileira. O resultado: um oceano de beleza. Tudo começou aqui. Este foi o meu primeiro contato com Djavan e tenho a certeza que de toda uma geração que nasceu nos anos 1980. Ele é Superfantástico! Edgard Poças...obrigada por isso... Azul é linda, amo ouvir e cantar até cansar...  Com Gal e Djavan então...o céu não perde o azul nunca... Esse vídeo foi em um Som Brasil, no ano de 1994. Desculpem, posso até parecer monotemática, mas Amor de Índio é linda. Mais linda ainda com est...

Bituca é Nosso!

Cara Academia do Grammy. Fica aqui nossa indignação pela forma como nosso Milton Nascimento foi recebido no evento de ontem. Sem mais, Tatiana Valente, editora responsável pelo Falando Em Sol.  

Centenário Inezita Barroso

  Centenário - pesquisadora de nossa cultura popular, Inezita reunia gerações em seu programa exibido todos os domingos pela TV Cultura Foto: Reprodução Itaú Cultural Ontem, dia 4 de março, foi celebrado o centenário de uma mulher, que enquanto esteve aqui, neste plano, viveu por e para a música brasileira: Inezita Barroso. Conhecida como  a "D ama da Música Caipira", por trinta anos  abriu as portas de seu programa Viola, Minha Viola, exibido pela TV Cultura, para receber artistas da velha e nova geração.  Nascida Ignez Madalena Aranha de Lima no ano de 1925 na cidade de São Paulo adotou o sobrenome Barroso do marido. Foi atriz, bibliotecária, cantora, folclorista, apresentadora de rádio e TV.  Segundo a neta, Paula Maia publicou em seu Instagram, foi uma das primeiras mulheres a tirar carteira de habilitação e viajou por todo país para registrar músicas do folclore brasileiro.  Recebeu da Universidade de Lisboa o título de honoris causa em folclore e art...