Pular para o conteúdo principal

"O Samba Me Diz" abre alas para Alessandra Terribili

 


Abrindo caminhos- "O Samba Me Diz"  abre alas para o o disco Tempo Leve de Alessandra Terribili
Foto: Renato Cortez

A cantora e compositora paulistana Alessandra Terribili está cheia de novidades para os próximos meses, e quem ganha com isso são os amantes da boa música. Hoje a artista lança o single “O Samba Me Diz”, que faz parte do seu disco Tempo Leve, que será lançado posteriormente, em todas as plataformas musicais .O samba é assinado por Fred Martins e Marcelo Diniz, dupla que já consagrou composições na voz de grandes nomes da MPB, como Ney Matogrosso, Zélia Duncan e Renato Braz. Segundo Alessandra, “O Samba me Diz” reivindica a legitimidade do amor e de amar.

 “Acho importante essa mensagem, sobretudo nestes tempos de trevas que vivemos. A letra fala que ‘não é feliz quem maldiz o amor’. No meio da correria frenética dos nossos dias, no meio de tanto discurso de ódio, de tanta falta de empatia, quero, com essa música, dizer que a calma, a leveza e o amor são condições para uma existência saudável para todos e todas nós”, declara.

Além disso, a cantora afirma que é uma honra gravar uma música do seu amigo, Fred Martins, pela admiração que tem por ele. 

“Músico que admiro muito e tenho a alegria de chamar de amigo!”, disse

Já no dia 10 de outubro, outra data marcante. Será lançado em todas as plataformas musicais, o disco Tempo Leve, com oito faixas, assinadas por grandes nomes da música de Brasília: Hamilton de Holanda (numa parceria com Diogo Nogueira); Daniel Santiago (numa parceria com Fernando Anitelli, de O Teatro Mágico); Milena Tibúrcio; Paula Zimbres; Márcio Marinho e Victor Angeleas; Cacá Pereira; e Fred Martins.

 “O disco se completa com uma música linda do compositor mineiro Elder Costa, que teve música gravada por Milton Nascimento e já compôs a banda da cantora Ana Carolina”, informa Alessandra.

Segundo a cantora, o disco vem sendo gestado há três anos mas teve de ser suspenso devido a pandemia do Coronavírus.

 “Íamos gravar em 2020, mas veio a pandemia e suspendeu nossos planos. Pra minha felicidade, quando pudemos retomar o trabalho, as músicas escolhidas faziam mais sentido do que nunca, pudemos amadurecer seus significados e tratar cada uma com carinho e atenção. Agora, vamos saborear o resultado!”, comemora.

O show de lançamento do disco acontecerá no Clube do Choro, dia 14 de outubro, às 21h, com intérpretes de libras. Além das oito faixas que compõem o disco, o show trará músicas de Belchior, Milton Nascimento e Clara Nunes, repertório que Alessandra vem trabalhando nos últimos nove anos durante suas apresentações na cidade.

“Saborear pra mim tem muito a ver com o show de lançamento. Eu amo fazer show, penso com carinho em cada detalhe, no roteiro, nas músicas, nos poemas, tudo constitui uma narrativa que sai de dentro do meu coração. Agora estou preparando tudo isso para apresentar meu novo disco! É emoção demais, estou muito feliz”, declara.

A cantora e compositora de música brasileira tem um longo histórico musical . Transita entre os principais gêneros da nossa música, como MPB, samba, choro, xote e baião. Lançou dois EPs autorais – Outras Manhãs (2019) e Curto Pavio (2015), além de 4 singles, sendo um deles um presente do grande compositor Toninho Nascimento, um dos prediletos de Clara Nunes e autor de pérolas como Conto de Areia e A Deusa dos Orixás. 

Além de Brasília, onde vive desde 2013, e Porto Alegre, onde começou a cantar profissionalmente, a paulistana Alessandra Terribili se apresentou em diversas capitais brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza e Goiânia. Também já cantou ao lado de nomes importantes da música brasileira, como o violonista Manassés de Sousa e o sambista Sombrinha.

Na capital do país atua com os principais músicos da cidade, como Marcus Moraes, Pedro Vasconcellos, Larissa Umaytá, Vavá Afiouni, Thiago Cunha, Thanise Silva, Emília Monteiro, Tiago Tunes e Marcelo Lima.

Desde 2012  apresenta um tributo a Belchior, repertório com o qual  alcançou grande reconhecimento de público e de crítica em Brasília. Alessandra também integra o grupo Choro Prosa, grupo de mulheres cujo repertório é composto de choros instrumentais e cantados, dando destaque às mulheres compositoras e intérpretes desse gênero tão brasileiro. Com o Choro Prosa, participou do II Encontro Internacional de Choro (II Eicho) e do projeto Sonora Brasil do Sesc.

E hoje com muito prazer apresento a vocês " O Samba Me Diz" desta artista incrível!





Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Quinta da Saudade : Barracão de Zinco

Véspera de Natal e dia da famosa quinta da saudade. E a data esse ano pede (deveria pedir sempre) reflexões sobre nossas atitudes e o que podemos fazer para melhorar, evoluir. Especialmente num ano de tantas perdas, em que muitas vezes tivemos de abrir mão de estar com quem amamos para preservá-los.  E Natal para mim, desde a infância teve uma atmosfera mágica : desde o decorar a casa, até acreditar no Papai Noel e esperar pela meia-noite sempre foi muito aguardado, e ainda é. Mas o papo aqui é música, e vou contar a história de uma serenata que me lembro ter participado ainda criança (década de 80)  lá no bairro do Embaú, em Cachoeira Paulista, no Vale do Paraíba. Todos os anos nos reuníamos entre familiares e amigos e o samba era o ritmo que fazia a trilha sonora das festas. Ali tocavam Fundo de Quintal, Zeca Pagodinho, Originais do Samba, Beth Carvalho, Clara Nunes, Almir Guineto, Martinho da Vila e assim a noite corria. Uma tia avó, chamada Cândida (Vó Dolinha para nós), g...

Djavan e Eles

Pétala - dia de celebrar o cantor e compositor muso deste blog e de muitos outros poetas e escritores Foto: Tati Valente Dia de Djavanear o que há de bom. Os leitores do Falando em Sol já estão cansados de saber o apreço que tenho pela obra do alagoano Djavan Caetano Vianna, e que todo ano, esta data aqui é celebrada em forma de palavras. O que posso fazer, se Djavan "invade e fim"? Para comemorar seu 76º aniversário, selecionei cinco momentos em que ele dividiu cena com outros nomes da música popular brasileira. O resultado: um oceano de beleza. Tudo começou aqui. Este foi o meu primeiro contato com Djavan e tenho a certeza que de toda uma geração que nasceu nos anos 1980. Ele é Superfantástico! Edgard Poças...obrigada por isso... Azul é linda, amo ouvir e cantar até cansar...  Com Gal e Djavan então...o céu não perde o azul nunca... Esse vídeo foi em um Som Brasil, no ano de 1994. Desculpem, posso até parecer monotemática, mas Amor de Índio é linda. Mais linda ainda com est...

Quinta da Saudade : A Trilha Sonora de Renascer

   Crush - Marcos Palmeira foi a capa do primeiro álbum da trilha sonora da novela de Benedito Ruy Barbosa Foto: Reprodução LP  Nem preciso dizer para vocês o quanto estou feliz. Ando desanimada com o rumo que a teledramaturgia vem tomando no país. Temos ótimos artistas e as novelas dos últimos tempos não prendem minha atenção. Sou noveleira assumida. Tanto que já -tá, podem rir ou me xingar a escolha é de vocês- deixei de sair de casa e já perdi paqueras por preferir assistir ao capítulo de uma novela. Vivi o romance dos personagens e deixei o meu pra outra menina viver. Mas desde segunda-feira este coração romântico bate com mais alegria após o Jornal Nacional: a minha novela xodó Renascer está de volta, depois de 20 anos. Era uma menina  entrando na adolescência quando me encantei pelo romance do "Coronelzinho" por Maria Santa. Leonardo Vieira e Patrícia França eram lindos de se ver em cena, e os atuais protagonistas Duda Santos e Humberto Carrão me mostraram ao s...