Que tal ouvir um pouco de música pra cair no choro?
Sofrência- Lívia Barros e Juliana Rodrigues apresentam "Dores de Cotovelo" no Severina Café amanhã
Foto: Divulgação
Lívia Barros e Juliana Rodrigues apresentarão nesta quinta-feira (6 de abril) o show " Dores de Cotovelo", a partir das 21 horas no Severina Café. Nesta noite as artistas mogianas apresentarão para o público suas releituras para canções consagradas do grande público e outras não tão conhecidas assim mas que têm em comum a "sofrência" como temática.
" No repertório teremos músicas como 'Trocando em Miúdos'. Pra não dar muito spoiler (rs) o repertório é bem eclético, a gente passa por Maria Bethânia, Chico Buarque, tem Marília Mendonça, Péricles, Toninho Geraes, Thiaguinho, uma salada para sofrer em qualquer estilo, porque todo mundo sofre, a sofrência não é limitada a um estilo específico, ela é geral, então a gente vai apresentá-la em diversas vertentes e sempre com releituras nossas, são arranjos específicos para esse show", adianta Juliana.
O Severina Café e Arte fica na Rua Coronel Souza Franco, número 953 no centro de Mogi das Cruzes. O couvert artístico custa R$20,00 e as reservas podem ser feitas pelo what's app 11 911672325.
E para entrar no clima desta apresentação preparei um post colaborativo, com músicas para vocês caírem no choro comigo!
Essa eu choro escorregando na parede. Com Marrom não se brinca né. Afinal ela é "A Loba..."
" Não nasci pra viver no harém, não divido você com ninguém, não me deixe saber ou será bem melhor pra você..."
Dor de amor é doída né?
Mais uma pra escorregar na parede aos prantos. "Espumas ao Vento", por Elza Soares...
E quando tem dor, tem o desejo de "Vingança". Se a pessoa for do signo de escorpião, de áries ou câncer então, se prepare. Serão lágrimas de sangue. Canta Lupcínio Rodrigues pra gente, Jamelão!
Essa é uma composição de Roberto e Erasmo, do ano do meu nascimento. Engraçado que toda vez que a ouvia quando criança entrava numa tristeza absoluta. E eu nem sabia o que era fossa ainda. Culpa tua, Ternurinha, que fazia o maior barraco " Na hora da raiva".
Outra que me faz chorar tamanha dramaticidade da letra e da melodia é "Atrás da Porta". Elis Regina interpretando Chico Buarque e Francis Hime é de arrepiar...
Por Falar em Chico, impossível não cair no choro ouvindo " Olhos nos Olhos" na voz da abelha rainha Maria Bethânia...
E quando a gente está numa fossa profunda vive um misto de raiva, de tristeza e saudade. Dá até vontade de quebrar as xícaras e arranhar... opa os discos não!
Mas Adriana Calcanhoto pode entregar todas as "Mentiras"...
E a gente chega até jurar " De Pé Junto" que nunca mais quer ver a pessoa na nossa frente, como canta meu amor, Luiz Maurício.
Lulu... o senhor já me fez chorar muito com essa música viu?
Outra pra sofrer em ré menor é "Vento no Litoral". Aliás, Renato Russo a compôs num momento de muita melancolia. Na adolescência tinha uma camiseta preta com a capa deste álbum, era meu xodó. Eu já vivia na fossa, desde aquela época (rs).
A dupla sertaneja Christian e Ralf sabia o que era sofrer. Um lamento sertanejo doído e que fazia "chorar o peito"...
Marília Mendonça era a rainha da sofrência. Junto de Luíza Sonza gravou essa pérola, que dá vontade de abraçar as duas, pegar uma garrafa e afogar as mágoas. Eu adoro cantar essa, Sonza...
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Véspera de Natal e dia da famosa quinta da saudade. E a data esse ano pede (deveria pedir sempre) reflexões sobre nossas atitudes e o que podemos fazer para melhorar, evoluir. Especialmente num ano de tantas perdas, em que muitas vezes tivemos de abrir mão de estar com quem amamos para preservá-los. E Natal para mim, desde a infância teve uma atmosfera mágica : desde o decorar a casa, até acreditar no Papai Noel e esperar pela meia-noite sempre foi muito aguardado, e ainda é. Mas o papo aqui é música, e vou contar a história de uma serenata que me lembro ter participado ainda criança (década de 80) lá no bairro do Embaú, em Cachoeira Paulista, no Vale do Paraíba. Todos os anos nos reuníamos entre familiares e amigos e o samba era o ritmo que fazia a trilha sonora das festas. Ali tocavam Fundo de Quintal, Zeca Pagodinho, Originais do Samba, Beth Carvalho, Clara Nunes, Almir Guineto, Martinho da Vila e assim a noite corria. Uma tia avó, chamada Cândida (Vó Dolinha para nós), g...
Cara Academia do Grammy. Fica aqui nossa indignação pela forma como nosso Milton Nascimento foi recebido no evento de ontem. Sem mais, Tatiana Valente, editora responsável pelo Falando Em Sol.
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