Pular para o conteúdo principal

Turnê de circulação de Miragem começa amanhã



Turnê- Com recursos do Programa de Fomento à Arte e Cultura de Mogi das Cruzes (Profac), entre março e abril Valéria Custódio fará apresentações gratuitas do repertório de 'Miragem' 
Foto: Lethícia Galo



'Miragem', o álbum idealizado por Valéria Custódio em um mundo pandêmico e lançado em 2022, em um mundo que retornava à normalidade, agora avança para uma nova e empolgante etapa. Após circular em palcos como os dos Sesc Mogi, Catanduva, Araraquara e outros, o repertório volta a se encontrar com o público em uma turnê de circulação proporcionada por recursos do Programa de Fomento à Arte e Cultura de Mogi das Cruzes (Profac). 

Entre março e abril o repertório levará, para diferentes locais, dançantes mensagens de amor, autoconhecimento e reflexão. Sempre com a guitarra de Thais Naomi, o teclado de Juliana Rodrigues, a direção musical de Evandro dos Reis, a produção técnica de João Corrêa, a produção executiva de Jéssica Vianna e Marian Koshiba, artes de Katlen Rodrigues, marketing de Rebela Melo e fotografia de Lethicia Galo.

Já estão confirmados shows gratuitos na área central de Mogi das Cruzes, no Centro de Convivência e Cooperativa (Cecco), em 22 de março; e no Centro Cultural, no dia 28 do mesmo mês. Na sequência, o cronograma Jundiapeba e Vila Natal, em datas a definir. E também o CEU das Artes da Vila Nova União, em 5 de abril.

"É uma nova fase, uma nova jornada para o 'Miragem'", define a artista Valéria Custódio, que também repetirá a dose do álbum no Festival Diversa, expandindo o que foi apresentado em 2023. 

"É um sonho que se torna realidade com este projeto e tantos outros que estão chegando. É a prova de que valeu a pena todas as noites sem dormir, finais de semana sem sair e as inúmeras sessões de terapia que felizmente eu não desisti de fazer", continua ela.


Valéria fala em "se amar, se curar, se respeitar e se autovalorizar", o que "não é nada fácil". "Mas dia após dia briguei intensamente comigo mesma para seguir", comemora a cantora, que recentemente enfrentou o luto, ao perder a mãe. Os sentimentos não são segredos. Pelo contrário: estão todos em ‘Miragem’ e consequentemente no show, que funciona como processo de cura e evolução ao começar com 'Água Pra se Benzer’ e seguir com 'Basquiat', 'Odoyá', 'Avesso', 'Ela, 'O Tempo', 'Faxina', 'Desilusão', 'Nó', 'Voraz' e "outras canções surpresa".

Tem faixas para dançar, para curtir a dois, para aproveitar de olhos fechados. É, sobretudo, íntimo. Um mergulho interno que Valéria compartilha, de corpo, alma e voz contundente. "Os últimos anos da minha vida foram conflitos complexos dentro de mim mesma. Tempo de aceitar quem sou e o que vim fazer nesta vida", expõe ela, com a certeza de que as expressões por meio de música, arte e cultura, podem inspirar outras pessoas a fazer o mesmo.

Igual certeza a cantora tem sobre os locais escolhidos para os shows.

 "São  lugares que para mim eram distantes, mas que tive acesso possibilitado durante meu processo de maturidade e evolução. Arte e artista vivem para isso. E o Miragem precisa chegar nessas pessoas, como nos pacientes psiquiátricos atendidos no Centro de Convivência e Cooperativa (Cecco) e os demais moradores de Mogi", explica.

Como fosse pouco, faz, ainda, um resumo: "criado em um momento onde eu mesma procurava minha cura interior, que acredito que nunca terá fim, pois sempre almejo evoluir, o 'Miragem' permite que se cante o amor, a verdade e a coragem de uma pessoa que entendeu que a arte salva uma vida".

Todos os detalhes da turnê de circulação de 'Miragem' estão disponíveis nas redes sociais de Valéria Custódio, que podem ser acessadas em https://linktr.ee/valeriacustodiooficial.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Djavan e Eles

Pétala - dia de celebrar o cantor e compositor muso deste blog e de muitos outros poetas e escritores Foto: Tati Valente Dia de Djavanear o que há de bom. Os leitores do Falando em Sol já estão cansados de saber o apreço que tenho pela obra do alagoano Djavan Caetano Vianna, e que todo ano, esta data aqui é celebrada em forma de palavras. O que posso fazer, se Djavan "invade e fim"? Para comemorar seu 76º aniversário, selecionei cinco momentos em que ele dividiu cena com outros nomes da música popular brasileira. O resultado: um oceano de beleza. Tudo começou aqui. Este foi o meu primeiro contato com Djavan e tenho a certeza que de toda uma geração que nasceu nos anos 1980. Ele é Superfantástico! Edgard Poças...obrigada por isso... Azul é linda, amo ouvir e cantar até cansar...  Com Gal e Djavan então...o céu não perde o azul nunca... Esse vídeo foi em um Som Brasil, no ano de 1994. Desculpem, posso até parecer monotemática, mas Amor de Índio é linda. Mais linda ainda com est...

Bituca é Nosso!

Cara Academia do Grammy. Fica aqui nossa indignação pela forma como nosso Milton Nascimento foi recebido no evento de ontem. Sem mais, Tatiana Valente, editora responsável pelo Falando Em Sol.  

Centenário Inezita Barroso

  Centenário - pesquisadora de nossa cultura popular, Inezita reunia gerações em seu programa exibido todos os domingos pela TV Cultura Foto: Reprodução Itaú Cultural Ontem, dia 4 de março, foi celebrado o centenário de uma mulher, que enquanto esteve aqui, neste plano, viveu por e para a música brasileira: Inezita Barroso. Conhecida como  a "D ama da Música Caipira", por trinta anos  abriu as portas de seu programa Viola, Minha Viola, exibido pela TV Cultura, para receber artistas da velha e nova geração.  Nascida Ignez Madalena Aranha de Lima no ano de 1925 na cidade de São Paulo adotou o sobrenome Barroso do marido. Foi atriz, bibliotecária, cantora, folclorista, apresentadora de rádio e TV.  Segundo a neta, Paula Maia publicou em seu Instagram, foi uma das primeiras mulheres a tirar carteira de habilitação e viajou por todo país para registrar músicas do folclore brasileiro.  Recebeu da Universidade de Lisboa o título de honoris causa em folclore e art...