"É também uma metáfora sobre nossa relação entre escolha e renúncia. É um pouco sobre a ideia de que nos momentos mais difíceis, a gente tem a tendência a pensar que fizemos a escolha errada e que 'voltar pra casa' poderia representar um recomeço, na medida em que nossa casa é um porto seguro."
A música conta com a participação dos músicos Guilherme Barreto no baixo, Luiz Cunha na bateria e Manoel Neto nos teclados. Daniel e Bianca assinam violões, guitarras e vozes.
"Sobre a produção, a primeira vez em que tentei produzir a música foi em 2013. Mas eu ainda estava aprendendo sobre produção musical e não estava ficando feliz com o resultado. Só voltei a mexer na musica em 2018, quando gravei os violões e fui experimentando com diferentes arranjos. Eu produzi tudo e na versão inicial, gravei todos os instrumentos. Foi só em 2023 que eu reconsiderei deixar baixo, bateria e teclados, nas mãos de quem realmente sabe fazer isso. Então eu convidei três grandes amigos meus pra gravar. Guilherme Barreto (da Bravaguarda) pra gravar o baixo, Luiz Cunha (ex- Blacktrain e atual baterista da Turnê) e o Manoel Neto, que era tecladista da Band It quando tocamos junto em 2004. Guitarras, violões e vozes foram feitas por mim e pela Bianca no nosso Home Studio quando morávamos no Brasil ainda", lembra.
Atualmente vivendo em Portugal Daniel ,que além de músico é ilusionista, acaba de lançar pela editora Dialética o livro "A Vida Fora da Caverna" onde ensina como desenvolver o pensamento crítico em um mundo moldado pela enganação e desinformação.
"Desde que me tornei mágico, tive contato com alguns mágicos que usavam esse conhecimento para propagar o pensamento crítico. James Randi e Derren Brown são dois exemplos. Sempre gostei muito dessa abordagem. Randi era aquele que oferecia um milhão de dólares para quem provasse ser paranormal, não sei se lembra. O que aconteceu é que em 2020, por causa da pandemia e da avalanche de desinformação, eu comecei um podcast chamado A Vida Fora da Caverna. Foi uma experiência muito legal. O podcast tem duas temporadas e eu quero tentar produzir a terceira ainda esse ano. E como eu escrevia os textos, bastou eu editar tudo em um livro e foi o que eu fiz. Aí publiquei pela Dialética no começo desse ano", comemora.
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