Pular para o conteúdo principal

Projeto leva música autoral e literatura para escolas e comunidades de Mogi das Cruzes


Para todos - Segunda edição do "Olha que Legal a Hora da História" promove musicalização para crianças e adultos mogianos
Fotos : Mauricio Noro




Em tempos em que as escolas aguardam a votação do projeto de lei que proíbe o uso de celulares nas suas dependências, um grupo de artistas mogianos leva leitura e musicalização para crianças e adultos de bairros de Mogi das Cruzes. A segunda edição do " Olha que Legal a Hora da História" além leva músicas autorais para o público infantil, de forma a tirá-los do mundo tecnológico e estimular a criatividade e a criação artística.
" As músicas são de minha autoria. Tem a "Olha que Legal a Hora da História", " Morceguinho Muito Bravo" e "Clara aprendeu a Lição", além das brincadeiras cantadas e jogos de danças na qual cantamos "Brilha, Brilha Vaga-Lume e " De Roda Vou Brincar. Junto às músicas, o público se identifica com o instrumento da meia-lua. Tudo isso vem para trazer o incentivo à palavra de várias formas.", conta Carla Pozo, uma das idealizadoras do projeto.

Segundo Carla, estas visitas nas escolas e comunidades têm como intuito promover a contação de história e oficinas de forma inclusiva para públicos vulneráveis fará ao todo mais de 14 apresentações de contação de histórias e 4 oficinas para a formação de novos contadores em escolas municipais de Mogi das Cruzes. “Olha que legal a Hora da História” conta com o apoio da Prefeitura de Mogi das Cruzes por meio do Programa de Fomento à Arte e Cultura - Lei no7222/16 - projeto aprovado EDITAL 005/2024-B. 

“ Por mais que a gente trabalhe todo dia com a leitura, leitura silenciosa, leitura compartilhada, as oficinas trazem um leque de opções para a gente ampliar a nossa parte de leitura com as crianças”, afirma a professora da rede municipal Edileusa Santana que também recebeu o projeto no início de novembro. 

Ao todo oito escolas já receberam o projeto nascido do “nasceu do sonho e da união de mãe e filha, Carla e Beatriz Pozo, que já realizavam outras produções culturais na cidade. Carla atriz, escritora e produtora cultural conta com mais de quinze anos de experiência na produção e difusão na arte de Mogi das Cruzes além de poesias teve publicada a Coleção Arteira, feita para o público infantil. Beatriz é bailarina, professora, coreógrafa, diretora artística educadora física e musicista e ao longo dos anos promove aulas cursos e workshops na cidade. 

“Olha que Legal a Hora da História” promove a integração de diversas linguagens artísticas como a literatura, a poesia, a dança e a música por meio de uma apresentação que traz jogos cênicos, a musicalidade e a leitura poética. Visando a formação de futuros contadores de histórias a oficina “Contar História é um Ato Natural” tem ainda o objetivo de promover um ambiente de partilha com inclusão e diversidade, o fortalecimento da comunidade escolar, o fomento à criatividade e expressão e o desenvolvimento de habilidades de comunicação, expressão artísticas e técnicas de narração e mediação de leitura. 

“Foi muito perfeito. A tia ensinou muitas coisas , ensinou um monte de coisas para fazer e ensinou também que somos artistas”, conta a pequena Ághata Catrina aluna de uma das escolas visitadas. 

Para conhecer mais sobre o projeto basta seguir o Instagram : @olhaquelegalahoradahistoria

 





 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Djavan e Eles

Pétala - dia de celebrar o cantor e compositor muso deste blog e de muitos outros poetas e escritores Foto: Tati Valente Dia de Djavanear o que há de bom. Os leitores do Falando em Sol já estão cansados de saber o apreço que tenho pela obra do alagoano Djavan Caetano Vianna, e que todo ano, esta data aqui é celebrada em forma de palavras. O que posso fazer, se Djavan "invade e fim"? Para comemorar seu 76º aniversário, selecionei cinco momentos em que ele dividiu cena com outros nomes da música popular brasileira. O resultado: um oceano de beleza. Tudo começou aqui. Este foi o meu primeiro contato com Djavan e tenho a certeza que de toda uma geração que nasceu nos anos 1980. Ele é Superfantástico! Edgard Poças...obrigada por isso... Azul é linda, amo ouvir e cantar até cansar...  Com Gal e Djavan então...o céu não perde o azul nunca... Esse vídeo foi em um Som Brasil, no ano de 1994. Desculpem, posso até parecer monotemática, mas Amor de Índio é linda. Mais linda ainda com est...

Quinta da Saudade : Barracão de Zinco

Véspera de Natal e dia da famosa quinta da saudade. E a data esse ano pede (deveria pedir sempre) reflexões sobre nossas atitudes e o que podemos fazer para melhorar, evoluir. Especialmente num ano de tantas perdas, em que muitas vezes tivemos de abrir mão de estar com quem amamos para preservá-los.  E Natal para mim, desde a infância teve uma atmosfera mágica : desde o decorar a casa, até acreditar no Papai Noel e esperar pela meia-noite sempre foi muito aguardado, e ainda é. Mas o papo aqui é música, e vou contar a história de uma serenata que me lembro ter participado ainda criança (década de 80)  lá no bairro do Embaú, em Cachoeira Paulista, no Vale do Paraíba. Todos os anos nos reuníamos entre familiares e amigos e o samba era o ritmo que fazia a trilha sonora das festas. Ali tocavam Fundo de Quintal, Zeca Pagodinho, Originais do Samba, Beth Carvalho, Clara Nunes, Almir Guineto, Martinho da Vila e assim a noite corria. Uma tia avó, chamada Cândida (Vó Dolinha para nós), g...

Bituca é Nosso!

Cara Academia do Grammy. Fica aqui nossa indignação pela forma como nosso Milton Nascimento foi recebido no evento de ontem. Sem mais, Tatiana Valente, editora responsável pelo Falando Em Sol.