Estreia - músico paraense lança Sereia do Tocantins, uma toada ou um bumba meu boi em todas as plataformas musicais
Foto: Armando Teixeira
As sereias e as cidades despertam paixões. E foi uma paixão a grande inspiração do artista paraense Paulo Moreno, que lançou no dia 19 de janeiro o seu primeiro single "Sereia do Tocantins", disponível em todos os streamings. A canção foi feita em parceria com também cantor e compositor Rafal Veredas, e sua melodia é uma mistura de toada com o bumba meu boi. A música contou com a produção de Thiago Albuquerque; o violão solo de Paulo Moreno e Renato Rosas; violão de nylon de Rafael Veredas; banjo e viola de Renato Rosas e a percussão de Wellitton Barreto.
" A letra da música nasceu na cidade de Marabá, sudeste paraense, região por onde passa a transamazônica. Fica entre o grande rio Tocantins e o rio Itacaiúnas, região de forte imigração nordestina. Por isso a utilização no nome Cajá, porque é falado assim no Nordeste. Porém, em outras partes do Pará se diz Tapereba, É uma música de uma paixão, e uma homenagem para a cidade", conta.
O cantor, compositor, músico, professor e historiador tem uma trajetória marcada por sua dedicação à música e à educação. Ainda adolescente iniciou sua trajetória na música, explorando um universo que o fascinava, com o incentivo do pai, o também compositor Eduardo Dias, responsável por sua formação artística. Em 2016 aprimorou seus estudos na Escola de Música da Universidade Federal do Pará (EMUFPA), aprofundando seus conhecimentos musicais.
"Meu pai tem uma grande importância na minha carreira, foi dele que ganhei meu primeiro violão, e eu comecei a me embrenhar nas sonoridades, conhecer a música e a arte . Aos treze anos comecei a me interessar a ler poemas por conta da música. Na casa do meu pai, eu lembro que era recheado de instrumentos musicais, viola, violão, banjo, rabeca, tambores e coisas sonoras. Cheio de livros, discos de música brasileira e tinha um estúdio na casa. E do jeito dele, foi me orientando, me mostrando o caminho. Por exemplo, de buscar ser mais profundo nas letras. Meu pai é um pesquisador da música, do folclore e da história popular da Amazônia. Isso me ajudou a pensar na minha prática de criação".
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