Pular para o conteúdo principal

Quinta da Saudade : Guilhermes em mim

 Estava me lembrando da primeira vez em que ouvi Guilherme Arantes...

Quando muito pequena vivia cantarolando " eu vivo sempre no mundo da úaaa". Virou minha música tema. Afinal era uma menina que de fato vivia no mundo da lua. Entre minhas histórias e músicas favoritas...

Em 1991 a Rede Globo lançou uma novela que conquistou em cheio o público infantil. Era Vamp, uma novela escrita por Antonio Calmon e dirigida pelo incrível Jorge Fernando.  A história se passava numa cidade fictícia  chamada Armação dos Anjos e tinha como herói o Capitão reformado Jonas Rocha (por Reginaldo Faria) que se apaixonava pela historiadora Carmem Maura (pela fantástica Joana Fomm).

A trama "pegava fogo" quando chegava na cidade para gravar um videoclipe uma cantora chamada Natasha. Mas sobre isso vou falar outro dia, porque as meninas da minha idade queriam ser como Claudia Ohana (inclusive me garantiu um tombo no palco da escola).

Hoje quero lembrar das imagens que me fizeram escrever esse "tbt" de hoje: Capitão Jonas (o lobo do mar) em seu "cisne branco" embalado por "Sob o efeito de um olhar", de Guilherme Arantes. Mal sabia eu que esta música tinha sido feito sob encomenda para o personagem. Achava aquilo lindo: "hoje eu quero a companhia preciosa do amor..."

Guilherme emplacou muitas músicas em trilhas de novela: até onde sei 27.

 Na pré- adolescência me apaixonei por  "Lágrima de uma mulher" onde ele cantava " Eu sinto muito cada dor que te marcou. Ou que modificou seu jeito de amar..."

Quanta grandeza em forma de música...

Era a  mesma sensibilidade que dizia " Eu quero amar . É lógico que o mundo não me odeia. Hoje eu sou mais romântico que a lua cheia..."

Mas com o  romântico compositor aprendi ainda que para o "melhor começar " em todas as situações na vida às vezes precisamos dar "bye-bye; so long; farewell...." nem que seja para a tristeza.

 E é melhor "deixar chover, deixar a chuva molhar". Um banho de chuva pode ser bom. Depende de como você o aproveita. Se reclama da roupa molhada ou se dança ao ritmo da chuva.

Qualquer dia quero falar aqui sobre "Meu Mundo e nada Mais" que merece um texto só sobre ela. Mas hoje vou matar saudade da "água e o sal do mar..." de "Sob o efeito de um olhar".




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Djavan e Eles

Pétala - dia de celebrar o cantor e compositor muso deste blog e de muitos outros poetas e escritores Foto: Tati Valente Dia de Djavanear o que há de bom. Os leitores do Falando em Sol já estão cansados de saber o apreço que tenho pela obra do alagoano Djavan Caetano Vianna, e que todo ano, esta data aqui é celebrada em forma de palavras. O que posso fazer, se Djavan "invade e fim"? Para comemorar seu 76º aniversário, selecionei cinco momentos em que ele dividiu cena com outros nomes da música popular brasileira. O resultado: um oceano de beleza. Tudo começou aqui. Este foi o meu primeiro contato com Djavan e tenho a certeza que de toda uma geração que nasceu nos anos 1980. Ele é Superfantástico! Edgard Poças...obrigada por isso... Azul é linda, amo ouvir e cantar até cansar...  Com Gal e Djavan então...o céu não perde o azul nunca... Esse vídeo foi em um Som Brasil, no ano de 1994. Desculpem, posso até parecer monotemática, mas Amor de Índio é linda. Mais linda ainda com est...

Bituca é Nosso!

Cara Academia do Grammy. Fica aqui nossa indignação pela forma como nosso Milton Nascimento foi recebido no evento de ontem. Sem mais, Tatiana Valente, editora responsável pelo Falando Em Sol.  

Centenário Inezita Barroso

  Centenário - pesquisadora de nossa cultura popular, Inezita reunia gerações em seu programa exibido todos os domingos pela TV Cultura Foto: Reprodução Itaú Cultural Ontem, dia 4 de março, foi celebrado o centenário de uma mulher, que enquanto esteve aqui, neste plano, viveu por e para a música brasileira: Inezita Barroso. Conhecida como  a "D ama da Música Caipira", por trinta anos  abriu as portas de seu programa Viola, Minha Viola, exibido pela TV Cultura, para receber artistas da velha e nova geração.  Nascida Ignez Madalena Aranha de Lima no ano de 1925 na cidade de São Paulo adotou o sobrenome Barroso do marido. Foi atriz, bibliotecária, cantora, folclorista, apresentadora de rádio e TV.  Segundo a neta, Paula Maia publicou em seu Instagram, foi uma das primeiras mulheres a tirar carteira de habilitação e viajou por todo país para registrar músicas do folclore brasileiro.  Recebeu da Universidade de Lisboa o título de honoris causa em folclore e art...