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Atalhos e El Culto Casero viajam pela brisa da América Latina em “Delirios en Paraguay”

 

Beauvoir-  single faz parte de álbum da banda Atalhos que tem como inspiração livro da escritora francesa estreou em todas as plataformas

Foto: Divulgação



    Dando sequência ao lançamento dos singles de “A Força das Coisas”, quinto disco cheio da carreira - inspirado pelo livro autobiográfico homônimo de Simone de Beauvoir -, que sai neste semestre de 2025 , a banda Atalhos se une a Franco Ocampo, do projeto paraguaio El Culto Casero, numa viagem refrescante pela América Latina. “Delirios en Paraguay” reforça ainda mais a conexão de Atalhos com seu continente, ampliando seu característico indie lírico, pop e sonhador. A música chegou nas plataformas digitais no dia 09 de maio, sexta-feira. 


Bateria pujante e energética, como uma pista por onde os acordes doces e oníricos das guitarras viajam com as vozes nostálgicas, “Delirios en Paraguay”, sucessora de "Ayer Morí" e "Ondas de Calor", é para quem ouve como um passeio pelo mar, envolto por uma brisa boa. Os teclados e sintetizadores, de Ives Sepúlveda, do duo chileno The Holydrug Couple, formam nuvens de um sonho latino-americano, cuja letra bilíngue cruza fronteiras e cria um belo laço entre português e espanhol. A vontade é de sair pelas cidades sem medo de se aventurar. O lançamento chega acompanhado por um videoclipe rodado no Paraguai, onde a atriz Laura Martínez passeia num dia ensolarado entre cafés e som. 


Para além da América Latina, Atalhos tem conexões com a Espanha - daí o selo do qual a banda faz parte, Costa Futuro, ser de Barcelona - e também com os Estados Unidos, onde fizeram recentemente shows em Nova Iorque e Boston. Com o último disco, “A Tentação do Fracasso”, a banda passou ainda pela Argentina, Chile e Europa. Agora, em “A Força das Coisas”, a literatura de Simone de Beauvoir é referência para as canções de teor autobiográfico de Gabriel Soares. É dele também a produção do álbum, somando à identidade sonora do disco anterior influências do início da banda, especialmente o rock dos 90, e resgatando o protagonismo do violão em algumas das faixas.





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