Pular para o conteúdo principal

"Coisa Boa" traz mensagem alto astral em single de Vall Santos



Bem-viver - cantor e compositor baiano lança música com mistura de ritmos pop latino e afro- caribenhos
Foto: Aldo Lima

Na atmosfera de descontração dos ritmos afro-caribenhos e do pop latino, o cantor e compositor quilombola Vall Santos explora as nuances de sua voz com leveza e elementos eletrônicos no lançamento do single “Coisa Boa”, o segundo da carreira do artista originário da comunidade tradicional de Lagoa Grande, Bahia. Com uma mensagem de alto-astral e um convite dançante à aventura, ao movimento, “Coisa Boa” celebra o impulso humano de viver mais intensamente. A inspiração para a letra nasceu com um poema de Vall Santos, “Viver é uma Arte”. Nele, Vall aborda o valor e o sentido mais profundo da existência, enaltecendo a verdadeira arte que é o bem-viver. 

“Arriscar viver mais intensamente e com mais verdade foi um chamado que recebi muito jovem da vida. Perceber que somos cada um de nós os autores desta autoconstrução diária foi algo que trouxe mais significado às minhas decisões e à minha relação com a arte, com o ser artista”, afirma o compositor Vall Santos. 

A capa do single “Coisa Boa” foi assinada pela artista visual paulista Nina Chrispim, fundadora da marca PRETARABISCA, que tem como propósito retratar pessoas negras de forma positiva, sempre autoconfiantes e acolhedoras.

Nesta vibrante colaboração musical entre conterrâneos da Bahia, Vall Santos esteve acompanhado dos co-autores Diego Moreno e Faustino Beats, que também assina a produção musical ao lado de Elinas, do Estúdio Orin. “Coisa Boa” é definida por seus criadores como um hino atemporal sobre libertação e abertura para o novo.

O artista lançará em novembro de 2025 o 1° EP de sua carreira, pelo Selo Sonora Digital. O projeto é dedicado a ritmos tradicionais brasileiros com a delicada presença de sonoridades eletrônicas, enaltecendo o diálogo permanente entre memória e modernidade. 



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Centenário Inezita Barroso

  Centenário - pesquisadora de nossa cultura popular, Inezita reunia gerações em seu programa exibido todos os domingos pela TV Cultura Foto: Reprodução Itaú Cultural Ontem, dia 4 de março, foi celebrado o centenário de uma mulher, que enquanto esteve aqui, neste plano, viveu por e para a música brasileira: Inezita Barroso. Conhecida como  a "D ama da Música Caipira", por trinta anos  abriu as portas de seu programa Viola, Minha Viola, exibido pela TV Cultura, para receber artistas da velha e nova geração.  Nascida Ignez Madalena Aranha de Lima no ano de 1925 na cidade de São Paulo adotou o sobrenome Barroso do marido. Foi atriz, bibliotecária, cantora, folclorista, apresentadora de rádio e TV.  Segundo a neta, Paula Maia publicou em seu Instagram, foi uma das primeiras mulheres a tirar carteira de habilitação e viajou por todo país para registrar músicas do folclore brasileiro.  Recebeu da Universidade de Lisboa o título de honoris causa em folclore e art...

Bituca é Nosso!

Cara Academia do Grammy. Fica aqui nossa indignação pela forma como nosso Milton Nascimento foi recebido no evento de ontem. Sem mais, Tatiana Valente, editora responsável pelo Falando Em Sol.  

Djavan e Eles

Pétala - dia de celebrar o cantor e compositor muso deste blog e de muitos outros poetas e escritores Foto: Tati Valente Dia de Djavanear o que há de bom. Os leitores do Falando em Sol já estão cansados de saber o apreço que tenho pela obra do alagoano Djavan Caetano Vianna, e que todo ano, esta data aqui é celebrada em forma de palavras. O que posso fazer, se Djavan "invade e fim"? Para comemorar seu 76º aniversário, selecionei cinco momentos em que ele dividiu cena com outros nomes da música popular brasileira. O resultado: um oceano de beleza. Tudo começou aqui. Este foi o meu primeiro contato com Djavan e tenho a certeza que de toda uma geração que nasceu nos anos 1980. Ele é Superfantástico! Edgard Poças...obrigada por isso... Azul é linda, amo ouvir e cantar até cansar...  Com Gal e Djavan então...o céu não perde o azul nunca... Esse vídeo foi em um Som Brasil, no ano de 1994. Desculpem, posso até parecer monotemática, mas Amor de Índio é linda. Mais linda ainda com est...